Chegou no catálogo da Netflix o filme Herança Roubada, da diretora Elle Márjá Eira, baseado livro de Ann-Helén Laestadius.
O filme retrata a luta de uma jovem para defender sua ancestralidade indígena. O cenário é um mundo onde a xenofobia está em ascensão, as mudanças climáticas ameaçam os animais e alguns jovens preferem o suicídio a suportar o desespero coletivo.
Além disso, a obra também explora o embate entre ideias modernas e uma cultura tradicional, profundamente sustentada por estruturas patriarcais. Uma narrativa envolvente que aborda questões urgentes e complexas.
O elenco inclui Elin Oskal como a protagonista Elsa, Martin Wallström como Robert, Magnus Kuhmunen como Nils-Johan, Lars-Ante Wasara como Mattias.
E também Ida Labba Persson como Anna-Stina, John Anderberg como Olsson e Charlotte Lindmark como Martinsson.
História baseada na vida autora
Herança Roubada conta a história de Elsa, uma menina de nove anos que vive no Círculo Polar Ártico e testemunha um ato terrível. Este segredo que ela carrega retorna na vida adulta, desencadeando uma série de eventos com um clímax sangrento.
Segundo o site TechRadar, o romance se concentra no povo Sami, indígenas das áreas árticas da Noruega, Suécia, Finlândia e península de Kola, na Rússia.
A autora Ann-Helén Laestadius, que também é Sami e ex-repórter criminal, aborda o trauma do povo Sami e o transforma em raiva. Ela também é produtora executiva do filme.
O que inicialmente parece ser um romance policial torna-se uma reflexão mais profunda sobre traumas, perdas e vergonhas intergeracionais.
Herança Roubada promete ser uma abordagem muito diferente dos habituais dramas policiais. Se as críticas positivos ao livro forem um indicativo, a Netflix pode ter algo muito especial e perturbador em mãos.
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