A série Sky Rojo chegou ao fim com a estreia de sua 3ª e última temporada na Netflix e não decepcionou os fãs que acompanharam a história de Wendy, Coral e Gina desde sua estreia em 2021.
Criada por Álex Pina e Esther Martínez Lobato, o programa foi lançado na Netflix em torno de uma expectativa considerável já que seus “pais” são os mesmos nomes por trás de sucessos como La Casa de Papel e Vis a Vis.
Por sorte, Sky Rojo fez jus à fama de Pina e Lobato, e tanto seu desenvolvimento, quanto finalização foram satisfatórios para o público, mantendo a série em alta consideração.
Se você já assistiu, ou se não conhece a série mas está pensando em começar a ver, a seguir a gente te conta os cinco maiores acertos que fizeram com que o programa se tornasse um sucesso no streaming.
5 – Narrativa que fisga e permanece interessante
Sky Rojo é daquele tipo de série que fisga a atenção logo nos primeiros minutos, especialmente por seu roteiro muito afiado.
A série começa apresentando um pouco de suas três protagonistas, seguido por seu principal vilão, o que em si não é uma grande surpresa.
Porém, o modo como isso é feito, expondo o trabalho das meninas no clube, os abusos financeiros aos quais elas são submetidas, e a narração em off já clássica das séries de Pina e Lobato, dão a cara desse novo universo e dão ao espectador uma prova satisfatória do que ele vai encontrar se continuar acompanhando essa história.
O melhor de tudo é que o programa não se trai ao longo de suas temporadas, e permanece fiel aquilo que prometeu lá no início. Ou seja: muita ação, diálogos interessantes, reviravoltas inesperadas, e uma mescla de sentimentos.
4 – Ritmo alucinado
Sky Rojo surge com a proposta interessante de levar um drama para tela em episódios mais curtos que o usual, no caso, de pouco mais de vinte minutos cada.
Dessa forma, a série busca sempre ir direto ao ponto, sem se deixar levar por narrativas secundárias menos interessantes. O resultado disso são temporadas de ritmo acelerado, sempre muito focadas no assunto principal, e sequências de ação mais impactantes.
3 – Estética cinematográfica
Ao contrário de La Casa de Papel e Vis a Vis, essa nova série da dupla de roteiristas espanhóis aposta em uma estética muito mais colorida e brilhante.
Com certeza ao assistir, algumas pessoas vão se lembrar das produções de Quentin Tarantino, como Kill Bill e Pulp Fiction, e isso não é aleatório.
É visível que o famoso diretor de Hollywood serviu como referência para Lobato e Pina, e muito além dos cenários e figurinos cheios de cores, o espectador também encontra bastante violência gráfica e cortes de câmera rápidos, típicos de trabalhos Tarantinescos.
2 – É bem-humorado
A série trata do escabroso assunto do tráfico sexual e violência contra mulheres. Porém, sua construção de roteiro ao mesmo tempo que consegue dar a seriedade necessária ao assunto, também é cheia de brechas para o bom-humor.
Em diversos momentos o público pode ter a impressão de que está ouvindo os casos daquele amigo que vive passando perrengue, mas que não perde a piada nem quando conta as tragédias da própria vida.
Dessa forma, apesar de violenta e repleta de cenas emocionais, Sky Rojo não deixa de ser um programa divertido, que deve render alguns sorrisos e até gargalhadas em certos momentos.
1 – Protagonistas apaixonantes
Por fim, mas não menos importante, se tem uma coisa que a equipe Pina/Lobato sabe fazer é criar bons personagens, cheios de dualidades e apaixonantes a seu próprio modo.
Aconteceu com Tóquio de La Casa de Papel, com Zulema de Vis a Vis, e acontece amplamente com Coral, Wendy e Gina de Sky Rojo.
As três, cada uma a sua maneira, conquista o público e desperta empatia. Assim, ao fim do primeiro episódio o espectador já está maluco para saber o que acontecerá com cada uma delas em seguida, e torcendo para que tenham um final feliz.
Em resumo, são três mulheres empoderadas e que carregam a série da maneira como se esperaria.
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E você já assistiu Sky Rojo na Netflix? Concorda com a lista acima, ou acrescentaria outras coisas? Conta pra gente aqui nos comentários.
