Dos criadores de La Casa de Papel, a série espanhola Sky Rojo acabou de estrear sua terceira e última temporada na Netflix com uma trama também criminosa, mas bem diferente de sua irmã famosa.
De fato, Sky Rojo não recebeu a mesma atenção que a outra série de seus criadores, dessa forma, pode ser que você nem conheça o programa ou saiba sobre o que ele se trata.
Assim, agora com a estreia de sua temporada final e todas as pontas da história amarradas, nós já sabemos se, afinal, a série entrega um resultado satisfatório ao público, ou se assistir as suas três temporada não passa de perda de tempo.
Assim, se você tem curiosidade sobre essa série, mas não quer começar a assistir sem saber exatamente no que está se metendo, confira a seguir todos os detalhes sobre ela, e nossa opinião sobre se vale ou não a pena assistir.
Sobre “Sky Rojo”
Gina (Yany Prado), Wendy (Lali Esposito) e Coral (Verónica Sánches) são três mulheres que durante anos foram exploradas como prostitutas em uma boate pelo cafetão Romeo (Asier Etxeandia).
Assim, as três acabam se unindo para fugir e recuperar sua liberdade, mas no processo, acabam gerando um incidente que desperta a ira dos bandidos do clube que desejam se vingar das três.
Dessa forma, as três mulheres sabem que correm perigo a cada minuto e que tem apenas duas opções: tentar se esconder para sempre e torcer para serem deixadas em paz, ou se levantar contra seus violentadores e, talvez, se verem livres para sempre.
Assim, com a amizade crescendo a cada nova fase enfrentada, elas percebem que juntas tem mais forças, e muito mais chances de recuperar suas vidas e nunca mais olhar para trás.
Sobre a série
Sky Rojo é uma produção da Vancouver Media em parceria com a Netflix, dirigida e roteirizada por Álex Pina e Esther Martínez Lobato, como dito, os mesmos criadores por trás de La Casa de Papel.
Apesar de ser um programa com o selo original Netflix, a série recebeu uma renovação para 2ª temporada antes mesmo da estreia da primeira em março de 2021.
Tratando de um assunto tão relevante quando o tráfico sexual de pessoas, Pina e Lobato revelaram em entrevista à Variety que fizeram um extenso laboratório para criar sua história. Segundo eles, foi necessário entrevistar vítimas sobreviventes desse tipo de crime, além de assistir diversos documentários sobre casos desse tipo.
Foi emocionalmente desgastante. Claro que a série é lúdica e há muita beleza esteticamente e na história dos nossos três protagonistas, mas vadear pela realidade sombria foi difícil”, revelou Lobato.
A série é protagonizada por Verónica Sánchez, Lali Espósito e Yany Prado, mas também tem em seu elenco Miguel Ángel Silvestre, Asier Etxeandia, Enric Auquer, entre outros.
Vale a pena começar a assistir “Sky Rojo” agora?
Após o encerramento com uma terceira temporada frenética e satisfatória, podemos afirmar que sim, vale a pena começar a assistir Sky Rojo.
Com uma proposta muito diferente de La Casa de Papel, essa série consegue ser ainda mais dinâmica ao oferecer ao público episódios curtos, de pouco mais de 20 minutos cada.
Assim, podemos dizer que não há espaço nessa história para perda de tempo ou enrolação com enredos desnecessários.
Ainda assim, o público não deve ter a sensação de que o programa corre demais e deixa coisas por resolver. Gina, Wendy e Cora são personagens muito bem desenvolvidas, e é interessante como o roteiro as mostra como vítima de uma das maiores violências que uma mulher pode sofre, sem, no entanto, vitimizá-las.
Muito pelo contrário. Aqui os criadores claramente se inspiraram nas mulheres incríveis de Quentin Tarantino para armar a jornada alucinante de três ex-prostitutas empoderadas, dispostas a estourar as cabeças dos homens que as violentaram.
Por outro lado, a forma como o programa mostra seus vilões também é interessantes já que, apesar de irremissíveis, nenhum deles é mau apenas por ser mau.
Dito tudo isso, devemos informar que sim, a terceira e última temporada da série também não decepciona. O programa encerra de forma emocionantes, explosiva, divertida e triste ao mesmo tempo. Em resumo, toda a narrativa das duas primeiras temporadas não é traída em nenhum momento.
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