Orion e o Escuro, final explicado: Orion consegue superar seu medo?

Orion e o Escuro, final explicado Orion consegue superar seu medo
  • A animação “Orion e o Escuro” estreou na Netflix e se destaca por abordar temas como superação de medos e unidade familiar.
  • A trama central acompanha Orion, um garoto que teme o escuro e precisa enfrentar esse medo com a ajuda do próprio Escuro.
  • No final, Orion aprende a superar seus medos e reconstruir sua vida, estabelecendo um diálogo sobre a importância do autoconhecimento e a capacidade de harmonizar as adversidades.

A animação “Orion e o Escuro” estreou nos cinemas em 2 de fevereiro de 2024 e se tornou rapidamente um fenômeno familiar. Dirigido por Sean Charmatz e com Jacob Tremblay e Paul Walter Hauser no elenco, o filme é uma adaptação do livro homônimo de Emma Yarlett. Com sua narrativa sobre superação, unidade familiar e aceitação, tem cativado pessoas de todas as idades.

A trama central acompanha Orion, um menino que teme o escuro, mas, de forma inesperada, é o próprio Escuro que surge e assume o papel de mentor em sua vida. A história se desenrola enquanto Orion, instruído pelo Escuro, conhece os “amigos noturnos” e descobre suas funções vitais na manutenção do equilíbrio da noite.

No entanto, um incidente acontece quando Orion, influenciado pelo medo, compromete as missões dos amigos noturnos, levando o Escuro a sentir-se abandonado e se dissipar na presença da Luz. É nesse ponto da história que o verdadeiro conflito interno do protagonista surge, quando ele percebe que é o agente de desequilíbrio do mundo que tanto temia.

A conclusão traz a perspectiva do narrador adulto, Orion, que compartilha a história com sua filha, Hypatia. A criança questiona o desfecho e traz uma nova perspectiva, o que permite que pai e filha resgatem o Escuro. Essa leitura sugere que enfrentar e compreender os medos é o que verdadeiramente dissipa a escuridão.

Além disso, a narrativa revela que a mãe de Hypatia é Sally, por quem Orion tinha uma paixão na escola. O desfecho emocional mostra Orion e Sally juntos, indicando que ele não apenas superou seu medo do escuro, mas também outras inseguranças e receios.

“Orion e o Escuro” oferece uma reflexão sobre o autoconhecimento e a necessidade de enfrentar pessoalmente os medos. A ansiedade, retratada como uma força paralisante, é abordada com sensibilidade e traduzida em uma linguagem acessível e edificante.

Ao final, o filme afirma a relevância de cada ser no grande mosaico da existência e como, juntos, é possível reconstruir e harmonizar o caos que nos assola.

Alexandre Garcia PeresEditor do Sobre Sagas e Analista de SEO da WebGo/Content. Raramente ri com filmes e prefere muito mais um dramão. Sempre conta os dias pelos próximos filmes do Tarantino, da Pixar e do Studio Ghibli e frequentemente reassiste os mesmos filmes na dúvida do que assistir. Pela formação em Letras, tem pavor de adaptações ruins de livros e sente um leve prazer ao assistir filmes muito ruins, especialmente os que passam na TV aberta. No tempo livre, gosta de tocar violão/guitarra, jogar videogame e brincar com um dos seus 12 gatos.
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