O Segredo da Família Greco é a chocante minissérie mexicana baseada na história real do clã Puccio, da Argentina, que há dias está entre as mais populares da Netflix.
Em nove episódios, a série conta a jornada da família criminosa que sequestrava e matava seus reféns, mesmo após o resgate ser pago. Mas apesar de muito da história da série ter adaptado com fidelidade os acontecimentos da vida real, o final que o programa deu aos personagens não foi baseado em fatos.
Confira a seguir o que realmente aconteceu com os membros da Família Greco da vida real.
Archimedes Puccio
O líder da família, que na série recebeu o nome de Aquiles Grego, foi condenado à prisão perpétua em 1985. Porém, com a aprovação da lei 2×1 da Argentina, ele acabou sendo libertado em 2008 em liberdade condicional.
Ao todo, Archimedes cumpriu 23 anos de prisão, e morreu em 2013 em um asilo após ter um AVC aos 83 anos.
Alejandro Puccio
O filhos mais velho da família, Alejandro Puccio, na série nomeado como Andres Greco, também foi sentenciado à prisão perpétua, porém, cumpriu apenas 22 anos de pena.
Alejandro tentou tirar a própria vida quatro vezes antes de ser libertado em 2007, uma delas se jogando do quinto andar do Palácio das Cortes, antes de receber sua sentença.
Ele sobreviveu à todas as tentativas, e morreu em 2008, aos 49 anos.
Daniel “Maguila” Puccio
Maguila, na série Dario Greco, foi condenado a 2 anos de prisão em 1985, porém, acabou sendo libertado.
Em 1995, ele finalmente recebeu uma condenação de 13 anos de prisão. Porém, a pena nunca foi cumprida, já que ele havia fugido do país, e a sentença prescreveu em 2011.
Em 2019, no entanto, Maguila foi preso no Brasil com documentos falsos, mas logo foi posto em liberdade condicional.
Epifanía Calvo
A matriarca do clã, que na série recebeu o nome de Martha, nunca foi condenada por participação nos sequestros.
Apesar de a juíza do caso Puccio ter certeza de que tanto Epifanía quanto suas filhas tinham conhecimentos dos sequestros, a falta de provas que corroborasse isso, permitiu que as mulheres da família permanecessem em liberdade.
Atualmente, Epifanía mora em Buenos Aires com a filha Adriana, a caçula da família (na época dos crimes, com 15 anos).
Por fim, a outra filha do clã, Silvia, morreu de câncer em 2011.
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