O Segredo da Família Greco é a minissérie que chegou à Netflix na última sexta-feira (04) com uma narrativa escandalosa sobre uma família de alta-classe, que na verdade agia como uma clã de sequestradores.
O mais impressionante sobre isso, é que a série é inspirada em uma história real. O programa se baseou no famoso caso do Clã Puccio da Argentina, que nos anos 80 deixou o país inteiro chocado.
Confira a seguir mais detalhes sobre esse caso criminal marcante.
A história real de O Segredo da Família Greco
O Clã Puccio era conhecido como uma tradicional família de Buenos Aires, proprietária de uma grande casa no bairro de San Isidro, onde mantinham um bar popular.
Seus cinco filhos eram educados, com um dos filhos, Alejandro, sendo um famoso jogador de rugby, conhecido em todo o país.
Nada nos negócios dos Puccio parecia suspeito, e ninguém desconfiava que na verdade a boa vida da família provinha de um lucrativo negócio de sequestros por resgate.
Archimedes Puccio era o “patriarca” que liderava os negócios, iniciado em 1982 com o sequestro do jovem Ricardo Manoukian, de 23 anos.
Ricardo era filho dos proprietários de uma grande rede de supermercados da Argentina, e conhecido de Alejandro, que era quem passava as informações das vítimas para o pai. Os Puccio pediram a quantia de 250 mil dólares para libertar Ricardo, mas mesmo com o dinheiro, assassinaram o jovem 9 dias após o sequestro, jogando seu corpo em rio.
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Em 1983 os Puccio agiram novamente, e dessa vez a vítima foi Eduardo Aulet, um engenheiro e amigo de time de Alejandro, presidente de uma metalúrgica. O destino de Eduardo foi igual o da vítima anterior, e seu corpo foi encontrado quatro anos depois enterrado em um campo.
Ao longo de três anos, os Puccio sequestraram 4 pessoas, das quais 3 foram executadas.
A família finalmente foi descoberta em agosto de 1985, quando a polícia invadiu sua casa para resgatar Nélida Bollini de Prado.
Archimedes, Alejandro, e outros membros da família foram detidos, mas um dos filhos, Daniel “Maguila”, conseguiu fugir do país. Archimedes foi condenado à prisão perpétua, mas conseguiu liberdade condicional em 2008. Ele morreu em 2013.
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