Narvik: 5 acertos que fazem com que o público se apaixone por esse novo filme de Guerra

Sim, a Netflix adora contar histórias sobre a Segunda Guerra Mundial e investe muito em filmes sobre esse assunto. O mais recente a estrear na plataforma é o longa Narvik, filme norueguês que conta uma passagem pouco conhecida desse período sombrio, mas que está conquistando atenção e elogios por parte dos assinantes do streaming.

Dirigido por Erik Skjoldbjærg, o longa é baseado no período em que a Alemanha nazista invadiu um território neutro da Noruega, resultando em uma derrota completamente imprevisível.

O filme foi lançado na Noruegua originalmente em março de 2021, porém, apenas recentemente a Netflix decidiu comprar seus direitos de distribuição, e o colocou no radar de assinantes de todo o mundo.

A seguir você conhece os cinco grande acertos desse longa que está fazendo com que o espectador termine de assistir completamente impactado.

Sobre “Narvik”

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Em abril de 1940, os nazistas decidiram quebrar o acordo de neutralidade da Noruega, e invadiram o território de Narvik em busca de sua riqueza em minério de ferro.

Sem encontrar resistência, o exército de Hitler tomou conta do lugar, porém, não esperavam que fora dali, nem todos estavam satisfeitos e dispostos a aceitar a invasão.

Assim, enquanto Gunnar Tofte, soldado norueguês deixa a cidade para se unir a uma emboscada contra os invasores, sua esposa Ingrid fica no local e é obrigada a trabalhar em favor dos alemães, precisando fazer uma escolha com consequências fatais.

Os acertos de “Narvik”

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Baseado em uma história pouco conhecida

O maior acerto de Narvik com certeza é se propor a contar uma passagem pouquíssimo conhecida da Segunda Guerra Mundial, porém, com uma grande importância histórica.

São poucas as obras sobre esse período que tratam sobre assuntos práticos, como a obra prima utilizada na construção de armas para ambos os lados da Guerra.

Assim, é muito interessante a maneira como o longa expõe essa questão, esclarecendo as ações que eram utilizadas quando um dos lados queria tomar vantagem.

Um ponto de vista diferente do usual

Narvik não é um filme de guerra usual, onde o foco está nas batalhas ou muito focado nos bastidores conspiratórios de estratégias.

Nesse filme, o que vemos é uma olhar mais sensível sobre como pessoas era atingidas pessoalmente pela chegada da Guerra até seus países.

Por isso, esse filme norueguês é construído quase como um drama romântico, voltando suas atenções especificamente para uma família que precisou trabalhar separada, e até mesmo em lados opostos, para garantir sua sobrevivência.

Uma bela fotografia

Narvik é um filme de orçamento razoavelmente baixo, e por isso sua fotografia acaba sendo muito impressionantes.

Filmado em belíssimas locações da Noruega, o filme consegue transmitir toda a melancolia do período com seus cenários gélidos e por vezes claustrofóbicos, mesmo filmados em campo aberto.

Além disso, a inserção de filmagens reais do período no início e no final do filme, completam as lacunas históricas por vezes abrandadas pelo roteiro, dando dimensão ao público de todas as consequências reais dessa batalha.

Boas atuações

Bastante emocional, esse novo filme de guerra norueguês não seria tão bem-sucedido se seu elenco não cumprisse com competência seus papeis.

Assim, especialmente Kristine Hartgen Stig Henrik Hoff se destacam na pele do casal separado pelo caos, principalmente Hartgen que além de esposa e mãe preocupada, na narrativa precisa dar vida quase que a uma agente dupla.

Ótimo ritmo de narrativa

Por fim, Narvik consegue atender as expectativas do espectador que gosta de se manter preso do início ao fim, apresentando um ritmo nem apressado, nem lento demais.

A escolha da direção em tratar de uma história familiar em meio aos trâmites de guerra, alivia muito a sensação maçante que se pode ter em épicos desse tipo quando são muito técnicos em questões políticas e estratégicas.

Assim, o público sente que está sim acompanhado uma história de fatos, porém, com dramas e romance o suficiente para entreter e impedir que a atenção seja desviada.

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Aline ResendeFormada em Marketing e pós graduanda do curso de Língua Portuguesa e Literatura. Trabalha na área de comunicação como Criadora de Conteúdo além de fazer trabalhos de atuação e locução para materiais em vídeo. Pseudo-cinéfila e apaixonada por todo universo Geek.
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