A nova série da Netflix, intitulada “Painkiller” (“Império da Dor“, em português), vem ganhando destaque ao explorar a crise dos opioides de diferentes perspectivas.
A trama aborda a epidemia desde o ponto mais alto, com o presidente de uma empresa farmacêutica que produziu e comercializou o OxyContin mesmo ciente de suas propriedades viciantes, até os representantes de vendas que promoviam a droga pelo país, bem como os americanos comuns que acabaram se tornando dependentes dela.
Dentre os personagens explorados na série, destaca-se Edie Flowers, uma advogada determinada a descobrir onde as coisas deram errado. Mas afinal, Edie Flowers existe na vida real?
Edie Flowers existe na vida real?
No contexto de “Império da Dor”, Edie Flowers é um personagem fictício criado pelos roteiristas da série.
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Ela representa uma combinação de várias pessoas reais afetadas pela crise dos opioides.
A série optou por usar a personagem ficcional para retratar as diversas histórias de luta e investigação contra a indústria farmacêutica.
Assim sendo, embora Edie Flowers não seja baseada em uma pessoa específica, ela representa a luta coletiva de muitos indivíduos impactados por essa crise devastadora.
O que acontece com Edie Flowers no final de Império da Dor?
Ao longo da série, Edie Flowers e sua equipe dedicam-se a investigar o aumento nas prescrições de OxyContin, buscando relacioná-lo ao aumento de desabrigados, criminalidade e mortes por overdose de drogas.
Durante suas investigações, Edie descobre que a aprovação da FDA recebida pela empresa responsável pelo OxyContin era baseada em falsas alegações.
No desfecho de “Império da Dor”, Edie Flowers consegue montar um caso convincente contra a gigante farmacêutica, expondo suas práticas antiéticas e os danos causados à sociedade pelo uso indiscriminado dos opioides.
A obtenção de justiça no final da série representa uma vitória simbólica para todos aqueles que foram afetados pela epidemia dos opioides nos anos 1990.
Império da Dor é baseada em uma história real?
A série “Império da Dor” é baseada em eventos reais e se inspira em duas obras pré-existentes.
A trama é adaptada do livro “Pain Killer”, escrito por Barry Meier e lançado em 2003. Além disso, o enredo também se baseia em um artigo publicado na revista New Yorker em 2017, intitulado “The Family That Built the Empire of Pain“.
Essas obras fornecem um pano de fundo detalhado sobre a crise dos opioides, revelando as práticas controversas da indústria farmacêutica e o impacto que essas drogas tiveram na sociedade.
Embora os personagens principais sejam uma combinação de várias pessoas reais, a série “Painkiller” é uma obra de ficção que usa essas histórias reais como base para criar uma narrativa envolvente e abrangente sobre a crise dos opioides.
Portanto, enquanto “Império da Dor” traz reflexões importantes sobre a realidade da indústria farmacêutica e os efeitos dos opioides, é importante diferenciar os personagens fictícios dos indivíduos reais que enfrentaram desafios semelhantes.
