Diretor de “Vermelho, branco e sangue azul” justifica GRANDES mudanças na história; “Tudo ficou mais claro”

A adaptação cinematográfica do livro “Vermelho, Branco e Sangue Azul” trouxe grandes mudanças em relação ao romance original, o que gerou certa polêmica entre os fãs. O diretor Matthew Lopez explicou suas escolhas e justificou as alterações feitas na história. Neste artigo, vamos explorar a visão do diretor quanto a essas mudanças, entender o motivo por trás delas e analisar como essas alterações afetam o filme.

Vermelho branco e sangue azul

Mesmo com suas mudanças, a história de “Vermelho, Branco e Sangue Azul” é a mesma

É comum que haja mudanças significativas na história ao adaptarmos de livro para filme. No caso de “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, algumas das alterações que mais chamaram atenção foram a remoção da personagem June, irmã de Alex; o fato dos pais de Alex estarem juntos ao invés de divorciados; e a substituição da avó de Henry por um avô.

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Lopez defende suas escolhas argumentando que a intenção era entregar um bom filme, ao invés de fazer uma adaptação fiel ao livro. Ele sabia que teria que tomar decisões que permitissem que a história funcionasse na tela grande, e essas alterações foram resultado desse processo.

Como citado anteriormente, as mudanças são essenciais quando consideramos as diferenças entre os meios literário e cinematográfico. No cinema, mostrar os pensamentos dos personagens não é tão simples quanto no livro. Eventualmente o diretor precisou encontrar maneiras de transmitir as emoções e desenvolver os personagens através das ações e diálogos. Pois para as telas não é possível trazer os monólogos internos tão presentes no romance.

Mudanças são essenciais para um bom resultado

Apesar das mudanças, o filme não perde o elemento mais importante do romance, que é o relacionamento cheio de tensão romântica entre Alex e Henry. Essa química entre os personagens é essencial para a trama, e o diretor se preocupou em manter essa dinâmica intacta. O público ainda poderá se envolver e torcer pelo casal da mesma forma que nos momentos de leitura do livro.

Outro aspecto interessante das adaptações são as oportunidades de explorar novos ângulos e detalhes que podem enriquecer a experiência cinematográfica. Ao trocar a avó de Henry por um avô, por exemplo, o diretor pode ter encontrado uma forma de abordar novas dinâmicas familiares e de aprofundar a relação entre os personagens. Essas mudanças podem trazer surpresas agradáveis para tanto os fãs do livro quanto para aqueles que estão conhecendo a história pela primeira vez no cinema.

Relacionamento dos personagens principais foi mantido

É importante lembrar que nem sempre as adaptações terão cem por cento de fidelidade ao material original. Em outras palavras, cada meio possui suas próprias restrições e possibilidades, e o diretor e os roteiristas têm a responsabilidade de encontrar soluções que transmitam eficazmente a essência e a emoção da história para o público. No caso de “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, eles realizaram as mudanças com essa intenção em mente. Sempre em busca de preservar o coração da trama e entregar uma experiência cinematográfica memorável.

Em conclusão, as mudanças feitas na adaptação de “Vermelho, Branco e Sangue Azul” podem ter causado certo estranhamento entre os fãs. No entanto, é importante compreender que essas alterações são naturais e necessárias ao transpor uma história do papel para a tela. O diretor Matthew Lopez buscou entregar um bom filme e tomou suas decisões com esse objetivo em mente. Por fim, o relacionamento intenso entre Alex e Henry, elemento central da trama, foi mantido, garantindo que o público poderá se envolver e se emocionar com essa história romântica.

Alexandre Garcia PeresEditor do Sobre Sagas e Analista de SEO da WebGo/Content. Raramente ri com filmes e prefere muito mais um dramão. Sempre conta os dias pelos próximos filmes do Tarantino, da Pixar e do Studio Ghibli e frequentemente reassiste os mesmos filmes na dúvida do que assistir. Pela formação em Letras, tem pavor de adaptações ruins de livros e sente um leve prazer ao assistir filmes muito ruins, especialmente os que passam na TV aberta. No tempo livre, gosta de tocar violão/guitarra, jogar videogame e brincar com um dos seus 12 gatos.
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