Dahmer: Um Canibal Americano se tronou um dos programas de maior sucesso da Netflix de todos os tempos, conquistando uma audiência equiparável aos sucesso Stranger Things e Round 6. Apesar disso, desde sua estreia, a série já sofreu com diversas polêmicas.
A que mais repercutiu, sem dúvidas, foi a revelação de alguns familiares de vítimas do serial-killer, de que o criador da série Ryan Murphy não entrou em contato com as famílias antes de produzir a série.
Rita Isbell, irmã de Errol Perry, uma das vítimas representadas na série, foi um dos primeiros a ir até as redes sociais reclamar que ele e sua família não tinham nenhum conhecimento sobre o programa da Netflix.
Logo depois, outras famílias também se manifestaram com críticas variadas sobre “Dahmer“, desde a falta de contato dos produtores, até a forma como seus parentes ou acontecimentos foram representados.
Após mais de um mês desde o início desses inúmeros comentários, Ryan Murphy finalmente se pronunciou, fazendo uma declaração polêmica que, supostamente, desmentiria as alegação de que não houve contato com as famílias das vítimas.
Na última quinta-feira(27), em uma coletiva com imprensa e fãs no teatro DGA em Los Angeles, o criador de Dahmer: Um Canibal Americano revelou que tentou entrar em contato com mais de 20 famílias envolvidas nos casos de assassinato do serial-killer enquanto escrevia o projeto da série, mas que nunca recebeu resposta.
[…] Ao longo dos três, três anos e meio em que estávamos realmente escrevendo, trabalhando nisso, chegamos a 20, cerca de 20 das famílias e amigos das vítimas tentando obter informações, tentando conversar com pessoas e nem uma única pessoa nos respondeu nesse processo”, teria dito o diretor segundo publicação do The Hollywood Reporter.
Ainda conforme Murphy, depois que as famílias e amigos das vítimas não responderam os contatos, ele decidiu confiar em suas pesquisas e na de sua equipe, e tentar montar o programa da forma mais fiel possível ao ocorrido.
Em Dahmer: Um Canibal Americano, acompanhamos durante mais de uma década o serial-killer que vitimou inúmeros rapazes pretos e homossexuais, e que se beneficiou da negligência e racismo sistêmico das autoridades para ficar impune.
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Fonte: THR
