Conheça a CHOCANTE história real por trás de “Em Silêncio”, filme que tem feito sucesso na Netflix

Desde que estreou nos cinemas, em 2011, o filme sul-coreano Em Silêncio” tem levantado debates entre o público. Parte disso se deve, a princípio, aos acontecimentos chocantes mostrados pelo longa.

O que poucas pessoas sabem, contudo, é que os eventos apresentados são baseados em fatos reais. Conheça, a seguir, a história real por trás de “Em Silêncio”:

Em Silêncio: A história real por trás do filme

Em Silêncio
Filme narra acontecimentos terríveis que ocorrera na Gwangju Inhwa (Imagem: Reprodução/TheKiwa).

A princípio, a história por trás de Em Silêncio” retrata o que ocorreu na Gwangju Inhwa School, escola sul-coreana que ganhou as manchetes em 2005 e teve suas atividades encerradas em 2011. Segundo as investigações, seis professores foram responsável por molestar e estuprar ao menos 9 alunos surdos-mudos que estudavam por lá.

Tudo mudou quando um professor novato alertou entidades de defesa dos direitos humanos – o que fez com ele fosse demitido do emprego. Na época, 9 vítimas prestaram depoimentos, mas acredita-se que ainda mais alunos foram abusados – mas ficaram receosos em denunciar o que ocorria pela exposição.

A princípio, a polícia foi negligente com o caso, mas uma investigação foi aberta quando ex-estudantes foram até a TV local. Dezenas de pais também foram para as ruas lutar por justiça pelos seus filhos. Dois seis acusados, apenas quatro foram presos, já que os outros dois tiveram seus crimes prescritos pelo tempo.

Em Silêncio
Impunidade pelos crimes geraram revolta em defensores dos direitos humanos (Imagem: Reprodução/NaverPost).

As penas impostas, contudo, foram razoavelmente leves e a maior parte não ficou se quer um ano presos. Quatro deles, inclusive, foram reintegrados ao colégio – o que gerou revolta em ativistas que lutam pelos direitos humanos. Foi apenas após o lançamento do filme, contudo, que a impunidade dos abusadores voltou a ser discutida.

Em defesa da justiça do país, o juiz do Tribunal Superior de Gwangju explicou as penas: “O tribunal não pode sentenciá-los a punições severas porque as vítimas retiraram as acusações contra os perpetradores”. Em 2011, a polícia local reabriu e voltou a investigar o caso.

Na época, ainda mais crimes chocantes vieram à tona. Um ex-professor revelou que foi espancado e ameaçado quando descobriu que dois alunos foram violentados e morreram de fome no colégio, tendo sido enterrados secretamente. Ex-alunos também revelaram que uma garota foi obrigada a pousar nua para que outros estudantes a desenhassem.

A repercussão do filme foi tamanha que o colégio foi fechado dois meses após sua estreia. A revolta pelo caso fez com que o parlamento do país aprovasse novas leis mais rígidas contra o abuso sexual de menores, que agora é punível com prisão perpétua.

Após a estreia, funcionários do colégio ainda tiveram seus casos revisados e alguns deles confirmaram os crimes terríveis que cometeram. Um deles, por exemplo, foi condenado a 12 anos de prisão após ter revelado que agrediu sexualmente uma aluna de 18 anos ainda em 2005. Até hoje, os relatos envolvendo o colégio são objetos de debate no país.

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Marcello OliveiraArquiteto e Urbanista aficionado por Cenografia e Cinema. Criador de conteúdo da área desde 2013 e apaixonado por adaptações cinematográficas, especialmente de fantasia.
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