Desde que chegou ao catálogo da Netflix, o filme de investigação “Justiça em Chamas” tem feito sucesso entre os assinantes da plataforma – que ficam cativos pela premissa da história e pelo ritmo do seu enredo.
Ao se apresentar como um drama criminal, o roteiro conduz os espectador para os acontecimentos recentes na vida de Cameron, que após perder as filhas em um trágico incêndio é julgado como culpado e sentenciado à pena de morte.
É a partir deste momento que o personagem passa a investir seu tempo em provar sua inocência, e para isso, ele precisa contar com a ajuda de Elizabeth Gilbert, liderança que advoga pelo fim da pena de morte. Juntos, eles devem correr contra o tempo para provarem seus pontos antes que Cameron tenha, por fim, sua sentença aplicada pela Corte.
No período de divulgação do filme, o ator Jack O’Connel revelou que teve que estudar o caso real para interpretar Cameron. Ao ser questionado se acreditava que o Texas condenou um homem inocente, ele respondeu que partindo do ponto de vista do roteiro, a equipe via o acusado como inocente:
Tive que cavar um pouco mais fundo do que o roteiro permitia, isoladamente. O roteiro é nossa conta, e estamos tentando dizer que ele era fundamentalmente inocente. Sem ser tendencioso, é este o meu ponto de vista. […] Eu realmente não acho que eu teria interesse em interpretar Todd, se achasse que ele realmente fez isso. Não tenho certeza se gostaria de interpretar aquele homem.
Aqui, vale salientar que o crime retratado pelo filme até hoje divide opiniões entre os especialistas. As conclusões forenses mais recentes, contudo, indicam em sua maioria que o conjunto de provas utilizados para acusar Cameron Todd era insuficiente em sua materialidade.
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