A história real que inspirou The Crowded Room

O AppleTV+ anunciou em 2022 a série The Crowded Room, um drama psicológico sombrio escrito por Akiva Goldsman, que já venceu o Oscar na categoria Melhor Roteiro Adaptado pelo filme Uma Mente Brilhante. A série tem em seu elenco Tom Holland e Amanda Seyfried.

A série se concentra em Danny Sullivan (Holland), um jovem que é acusado de cometer vários crimes. A detetive Rya Goddwin (Seyfried) fica encarregada de investigar Danny, e ele afirma que não tem e memórias dos eventos. Danny sempres repete sobre “pontos brancos”.

De acordo com Looper, The Crowded Room se baseia em um história real. A trama se inspira no caso de Billy Milligan, que se tornou a primeira pessoa na história a ser considerada inocente por causa de transtorno dissociativo de identidade.

Segundo especialistas, Billy tinha pelo menos 10 personalidades

A série The Crowded Room adapta o livro The Minds of Billy Milligan, de Daniel Keyes, publicado em 1981. Billy passou por um avaliação psiquiátrica depois de ser preso pelo sequestro, estupro e roubo de três mulheres em um campus no estado de Ohio.

Ele insistiu que não era responsável pelos crimes e pelo dinheiro roubado. Segundo relatos, a personalidade Ragen foi quem cometeu o roubo, enquanto personalidade Adalana cometeu os estupros. Quando Billy foi a julgamento, os psiquiatras estimaram que ele tinha pelo menos 10 personalidades diferentes.

Essa personalidades se tratavam como uma “família”, elas dormiam, vigiavam e interagiam uma com as outras. Arthur e Ragen poderiam até mesmo manter outras personalidades sob controle.

O transtorno dissociativo de identidade de Billy pode estar ligado a abusos que sobre. Ele alegou que sofreu abusos extremos de sue padrasto, Chalmer, sua mãe e irmão apoiaram a alegação no tribunal.

Danny Sullivan (Holland) e Rya Goddwin (Seyfried) em The Crowded Room (Reprodução / Apple TV+)
Danny Sullivan (Holland) e Rya Goddwin (Seyfried) em The Crowded Room (Reprodução / Apple TV+)

Comentários do ator

Em uma entrevista para a Entertainmet Weekly, Tom Holland confessou que encontrou dificuldade em se desconectar do personagem.

“Lembro-me de ter um pouco de colapso em casa e pensar, tipo: ‘Vou raspar minha cabeça’. Preciso raspar a cabeça porque preciso me livrar desse personagem. E, obviamente, estávamos no meio das filmagens, então decidi não … Foi diferente de tudo o que já vivi antes”.

Ele ainda comentou sobre o quão surpreendente é a série: “É um programa que vai te levar a reviravoltas – você nunca saberá onde está ou o que está acontecendo – e então tudo chegará a uma conclusão milagrosa no final. É uma história sobre desgosto. É uma história sobre amor. Uma história sobre traição. E, acima de tudo, é uma história sobre a determinação de uma criança em sobreviver”.

Sergio ScarpaFormado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
Fechar