Um dos casos de resgate mais dramáticos da história se tornou um filme marcante em 1993. Agora, a Netflix resgatou esse clássico em seu catálogo, e não demorou para que o público fosse impactado por Vivos, e sua história de sobrevivência levado ao extremo.
Dirigido por Frank Marshall, Vivos conta a história de um time de rugby uruguaio, que em 1972 sofreu um acidente de avião na Cordilheira dos Andes, no Chile.
Com escassez de água e comida, os sobreviventes se veem em frente a um dilema: se alimentar de carne humana, ou morrer de fome.
Se você não tem certeza sobre assistir ou não ao filme, confira alguns motivos que podem te ajudar a decidir.
Motivos para assistir
Baseado em uma história real
O primeiro motivo para dar uma chance à Vivos é justamente por ele ser baseado em uma história real impressionante.
Como ficção o filme já seria bastante impactante, mas ao saber que a jornada daqueles pessoas realmente aconteceu, a história se torna ainda mais fascinante.
Narrativa bem construída
Outro ponto a se considerar é que essa é uma narrativa bem construída.
Claro que com uma base histórica forte, isso já era de se esperar. Porém, se tratando de uma história onde não há muitas mudanças de cenário e onde o cotidiano dos personagens é desafiador, mas monótono, seria fácil construir uma narrativa maçante. O que não é o caso.
Dilema moral vs sobrevivência
Por fim, sem dúvidas o maior motivo para ver o filme é o grande dilema que elevou essa história a outra nível e que faz pensar “o que eu faria nessa mesma situação”.
O embate emocional dos personagens em relação ao que precisam fazer para permanecerem vivos é bastante interessante, e valem muito o filme.
Motivos para não assistir
Temática que pode ser perturbadora para algumas pessoas
Apesar de ser tratado de forma menos tensa do que poderia, Vivos certamente trata de uma temática que pode ser um tanto perturbadora.
Dessa forma, em caso de sensibilidade à temas de desaparecimento, isolamento ou canibalismo, esse pode não ser o filme mais indicado.
Construção um tanto rasa de personagens
Por fim, assim como vários bons filmes dos anos 80 e 90, Vivos também peca no aprofundamento de seus personagens.
Na ânsia, justamente de não deixar a história maçante, o roteiro acaba dando mais vazão à ação e as situações de perigo, do que propriamente as personalidades que tem em cena.
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