Sendo no momento uma das séries mais famosas da Netflix, justamente por ter recebido uma segunda temporada, Vikings: Valhalla, além de ser um verdadeiro sucesso na plataforma, também é baseado em uma história real. Veja aqui no Sobre Sagas as inspirações para a série!
“Vikings: Valhalla”: A História real
Embora a série seja inspirada em acontecimentos reais, há também uma boa quantidade de ficção colocada nela, pois as fontes de informações sobre os acontecimentos das eras vikings são escassas e imprecisas, dessa forma, os criadores da série fizeram algumas adaptações.
A série se passa no final da era viking, um período de instabilidade e de vários conflitos entre os povos nórdicos contra o resto do continente europeu, e inclusive contra eles mesmos. Os nórdicos estavam divididos principalmente por causa das diferenças religiosas, com alguns se convertendo para a fé cristã enquanto outros lutavam para permanecer com seus deuses.
Eles também exploraram diversas partes do continente europeu, chegando até mesmo no Mar Mediterrâneo, no Oriente Médio, e até mesmo no continente americano, muito antes da chegada de Cristóvão Colombo nas américas. Pode se dizer que Valhalla é sim baseado em fatos reais, porém a série é contada mais como uma obra de ficção do que como um documentário.
A linha do tempo da série
O caminho dos três personagens principais da série, Leif, Freydís e Harald, acabaram se cruzando depois do Massacre do Dia de São Brice, que foi um dos acontecimentos mais importantes da Era Viking, que aconteceu em 13 de novembro do ano de 1002, tendo sido ordenado pelo rei Æthelred como uma forma de vingança contra os dinamarqueses, já que eles haviam realizado vários ataques contra os outros povos nórdicos.
Não se sabe exatamente quantas pessoas foram assassinadas no massacre, mas acredita-se que uma quantidade considerável de pessoas tenham morrido, entre elas estavam Gunhilde, irmã do rei dinamarquês da época, e seu marido Pallig Tokesen.
Uma escavação realizada no local do massacre feita em 2008, levando a descoberta de quase 40 esqueletos, com idades que variam de em 16 e 25 anos, enquanto os outros dos esqueletos que foram encontrados no local, tirando os 40, eram de outros nórdicos, provavelmente vikings que lutaram no massacre.
A Destruição da Ponte de Londres
Outro acontecimento importante que também é retratado na série é a destruição da Ponte de Londres, um dos locais mais famosos da Inglaterra que foi destruído e reconstruído diversas vezes ao longo da história. Não se sabe exatamente quando a ponte foi reconstruída depois da sua destruição, mas acredita-se que ela foi reparada por Alfredo, o Grande, ou então por Æthelred, o Despreparado, em cerca de 990 d.C.
Algumas histórias contam que a ponte na verdade foi destruída no ano de 1014 por Olaf II Haraldson, que na época era aliado de Æthelred, e que havia dividido e reorganizado as tropas dinamarquesas na Inglaterra que controlavam as cidades de Londres e Southwark.
Porém, até hoje não se sabe exatamente quando a destruição da ponte tenha acontecido, e inclusive, como o ataque não é mencionado na Crônica Anglo-Saxônica, alguns historiadores duvidam que o evento tenha realmente acontecido.
A Batalha da Ponte de Stamford
Mais um evento importante da Era Viking que foi retratada na série é a Batalha da Ponte de Stamford, que aconteceu na Inglaterra e foi travada entre o exército inglês, comandado pelo rei Harold Godwinson, e pelas forças nórdicas comandadas pelo rei Harald Hardrada e o irmão do rei inglês, Tostig Godwinson.
Embora haja várias datas propostas para o fim da era viking, a Batalha da Ponte de Stamford é considerada por muitos como a que marcou o fim da dominação nórdica na Europa, já que o rei Harald foi derrotado pelo rei Godwinson. Porém, o rei inglês seria derrotado cerca de um mês depois por William, o Duque da Normandia, que era descendente de vikings.
Gostou de ler? Pois aproveite e confira também:
Um Lugar Silencioso 2: Confira 7 curiosidades sobre essa sequência incrível que acabou de chegar à Netflix.
