The Walking Dead está na lista de séries que massacrou e matou personagens queridos das formas brutais possíveis. Entre as maiores perdas da série estava Glenn, interpretado por Steven Yeun.
Na sétima temporada, Glenn foi uma das vítimas do sanguinário Negan (Jeffrey Dean Morgan) e seu bastão de beisebol apelidado de Lucille. Mas sendo um personagem principal e querido, por que Glenn teve que morrer?
A resposta é que a série da AMC apenas estava seguindo o que aconteceu no quadrinhos de Robert Kirkman. Gleen morreu na edição 100 da HQ de The Walking Dead, e o criador da história sabia que isso não podia ser mudado na série.
Em 2016, em uma entrevista para a Entertainment Weekly, Robert Kirkman declarou o seguinte:
“É que há muito material que vem da morte de Glenn nos quadrinhos. E enquanto tentamos mudar as coisas para manter as coisas interessantes para o público, e para mim, isso é um que há tanto que vem de Rick, há muito com Negan, porque esse personagem é alguém que ele matou, e definitivamente Maggie é alguém que meio que é colocado na trajetória que afeta um grande número de histórias e um grande número de personagens daqui para frente”.
Ou seja, a morte de Gleen era necessária para aprofundar ainda mais as histórias e a relação entre Rick, Negan e Maggie.
Glenn era luz na escuridão de The Walking Dead
Ao longo de sete temporadas, Glenn foi o coração de The Walking Dead. Ele sempre recebeu apoio de Rick (Andrew Lincoln), como também teve seus momentos de tomar suas decisões sozinho. Além disso, Gleen sempre acreditou nas pessoas e em fazer a coisa certa.
Matar Glenn foi como exterminar a última coisa boa que ainda existia no mundo. A morte do personagem acirrou a rivalidade de Rick contra Negan, como também aumentou as mágoas de Maggie (Lauren Cohan) e o ódio que ela sente pelo vilão.
Em uma entrevista para a EW, Steve Yeun disse que apesar de ser um momento difícil, fazer a cena de Glenn foi algo incrível.
“É uma coisa tão difícil de dizer, mas sinceramente, viver isso foi muito selvagem, mas ao mesmo tempo, aquele momento acontecendo e sendo realizado na televisão em um meio diferente e fazer isso da maneira que fizemos eu acho que é corajoso e ao mesmo tempo super afetivo. E para mim, essa foi a motivação para pensar: ‘Sim, isso soa ótimo'”, declarou o ator.
