Shirley para Presidente da Netflix, final explicado: A campanha que renovou a política nos EUA

O recém-lançado filme biográfico da Netflix, Shirley Para Presidente, explora a inspiradora história de Shirley Chisholm, a primeira congressista negra nos Estados Unidos e uma figura histórica da política do país.

A produção tem se destacado por narrar a histórica candidatura presidencial de Chisholm e sua incansável luta diante de inúmeros desafios.

O filme tem direção e roteiro de John Ridley. O elenco inclui Regina King, Lance Reddick, Terrence Howard, Lucas Hedges e Christina Jackson.

Regina King como Shirley Chisholm em Shirley Para Presidente (Divulgação / Netflix)

Resumo da trama

Shirley Para Presidente conta a trajetória de Chisholm, que se destaca ao se tornar a primeira mulher negra eleita para o Congresso dos EUA.

Em 1971, ela lança sua candidatura à presidência com o apoio de uma equipe dedicada, destacando-se Wesley “Mac” Holder como assessor, Arthur Hardwick na gestão financeira, Conrad, seu marido, na segurança, e Robert, um ex-estagiário, mobilizando apoio estudantil.

O final explicado

O filme culmina com a campanha de Chisholm na primária da Califórnia. Embora ela não tenha vencido a primária, a aliança de Chisholm com as campanhas de Muskie e Humphrey é estratégica para reformar o sistema de primárias do estado, garantindo assim uma divisão proporcional de delegados na convenção democrata, representando uma vitória significativa em sua carreira política.

O filme investiga a combate da primária da Califórnia, onde a regra “vencedor leva tudo” beneficiava o candidato com a maioria absoluta dos votos. Desafiando esse sistema, Chisholm luta por um processo mais justo e representativo.

Renovação da esperança

Determinada, Shirley Chisholm representa uma renovação para a política progressista. Sua habilidade de negociar posições influentes reacende a esperança de mudanças, apesar de reveses como a derrota na Flórida.

Com a intensificação da pressão, Chisholm enfrenta o desafio de manter seus delegados frente à campanha rival de McGovern. Mantendo-se fiel ao seu espírito de liderança, ela libera seus delegados e retoma seu trabalho no Congresso, perseverando na luta por justiça social e igualdade.

O filme celebra o legado de Shirley Chisholm, não somente por suas campanhas presidenciais, mas por sua duradoura legislação voltada para o bem-estar das comunidades marginalizadas.

A narrativa reverencia Chisholm, que faleceu em 2005, por sua persistência e impacto político. Seus colaboradores também continuam influenciando a política, mostrando que a atuação de Chisholm inspirou gerações na busca por um país mais equitativo.

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Sergio ScarpaFormado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
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