O documentário “Vjeran Tomic: O Homem-Aranha de Paris”, recém-lançado na Netflix, retrata a vida e o crime de Vjeran Tomic, um ladrão que roubou cinco quadros do Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris em 2010, considerado o maior roubo de arte da história francesa.
O documentário é contado sob a perspectiva de Tomic, que narra a história do roubo em suas próprias palavras. Ele descreve como planejou e executou o crime, e como conseguiu evitar a captura por vários anos.
Além disso, o documentário explora as motivações de Tomic para o roubo e sua vida depois de ser eventualmente preso e condenado. Tomic revela que sua motivação não era o dinheiro, mas sim o desejo de desafiar a si mesmo e provar seu valor. Ele também fala sobre os desafios que enfrentou na prisão e como os superou.
Como aconteceu o grande roubo de Vjeran Tomic?
Vjeran Tomic ficou conhecido como “Homem-Aranha” devido aos seus métodos acrobáticos e habilidades inigualáveis. Em 20 de maio de 2010, Tomic invadiu o Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris através de uma janela quebrada. Ele executou o roubo rapidamente, levando consigo cinco obras de arte inestimáveis.
O ladrão meticulosamente planejou o crime, estudando a segurança e os sistemas de alarme do museu. Ele desarmou várias câmeras de segurança e evitou os detectores de movimento, facilitando sua entrada e saída sem ser detectado.
As obras roubadas incluíam pinturas de Matisse, Picasso e Modigliani, sendo avaliadas em mais de 104 milhões de euros (mais de R$ 500 milhões). Após o roubo, Tomic e seus cúmplices conseguiram escapar sem deixar pistas significativas para a polícia.
O que aconteceu com Vjeran Tomic depois do crime?
Após o roubo, Tomic foi alvo de uma intensa busca policial que durou vários anos. No entanto, ele conseguiu evitar a captura utilizando identidades falsas e se escondendo em diferentes cidades da França e do exterior.
Finalmente, em 2011, Vjeran Tomic foi preso em Paris. Em seu julgamento, ele confessou o roubo das cinco obras de arte roubadas no Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris e foi condenado a oito anos de prisão. Além disso, dois cúmplices também foram condenados por participação no roubo.
O documentário revela que Tomic não roubou as obras de arte por dinheiro, mas sim pelo desejo de superar desafios e provar seu valor.
O paradeiro das obras de arte roubadas permanece desconhecido até hoje, e há especulações sobre se elas foram vendidas, escondidas ou até mesmo destruídas. Desde o roubo, Paris reforçou a segurança em seus museus, visando proteger seu valioso patrimônio artístico.
