Depois do grande sucesso dos filmes 365 Dias, os filmes eróticos ganharam um público fiel na Netflix. Mas, ao que parece, não é toda produção cheia de cenas quentes que consegue entreter o público. Um grande exemplo disso tem sido o longa francês Pura Paixão, que desde a estreia está decepcionando parte do público.
Baseado no livro homônimo de Annie Earnaux, o romance se dá entre uma professora de literatura e um diplomata russo casado. No entanto, quando ela começa a deixar de lado sua personalidade e assume um comportamento obsessivo, a relação se torna um fardo.
Mesmo com elementos que diferenciam essa história de outras tantas do mesmo gênero, os motivos a seguir acabaram estragando a experiência para vários espectadores. Confira!
História monótona
Pura Paixão está longe de ser uma história cheia de ação ou emoção, com boa parte do filme se passando durante o cotidiano comum da protagonista.
Além disso, mesmo que seja interessante acompanhar as opiniões reflexivas de Hélène, os diálogos são bastante reduzidos. Dessa forma, esse é um filme muito dependente da percepção do espectador, da observação.
No geral, é preciso estar realmente interessado na espiral de loucura lenta que acaba atingindo a protagonista para conseguir ultrapassar a superfície monótona da história.
Gatilhos de relacionamento tóxico
Entre aqueles que já assistiram e não gostaram do filme, um dos motivos para o desagrado foi a forma como o relacionamento se dá entre o casal.
A quase total anulação emocional da protagonista e seu afundamento depressivo, pode ser muito aflitivo. Mais ainda, considerando que a personagem é uma mulher esclarecida e com conhecimento profundo de pautas consideradas “feministas”.
O desfecho do filme
Por fim, outro motivo para muitas pessoas não terem gostado do filme foi o final.
Assim como o restante do filme, o desfecho da história não lida com uma grande explosão emocional ou grande reviravolta. A conclusão do caso de amor, obsessão e depressão se dá de forma monótona e reflexiva, aberta para conclusões do público.
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