Por via de regra, nenhum amor é maior e mais perseverante do que o de pais por seus filhos. Mães e pais do mundo todo, quiçá algumas raras exceções, são capazes de absolutamente tudo para garantir a segurança, a felicidade e, especialmente, a sobrevivência de seus filhos.
Na maior parte dos casos, esses fatos se traduzem em atitudes simples (ou não) do cotidiano.
Abrir mão de certas coisas, se expor de forma desconfortável a certas situações, trabalhos ou convivências indesejadas, são apenas os exemplos mais convencionais dos sacrifícios enfrentados por pais de todo o mundo para garantir a criação e bem estar dos filhos. Porém, não são poucos os casos que ouvimos ao longo da história de pais que, em situações extremas, fizeram muito, muito mais do que qualquer “convenção universal” poderia esperar deles.
Desde mães em momentos de desespero que assumem força descomunal, e quase sobrenatural, e levantam carros sozinhas para salvar seus filhos da morte, até genitores que passam a dedicar cada segundo de sua existência a causas que influenciam diretamente no bem estar de seu protegidos, o que não faltam são exemplos de pessoas dispostas a darem suas próprias vidas para defender o que consideram seus bens mais preciosos.
Em meio a esses casos está o de Michaela e Augusto Odone, pais do pequeno Lorenzo que decidiram não aceitar os planos que o destino tinha para seu filho, e decidiram desafiar especialistas, a medicina e o próprio universo com o único objetivo de impedir que o amor de suas vidas tivesse o final trágico que lhe era previsto.
A história surpreendente dessa família é contada no longa O Óleo de Lorenzo, drama de 1993 que vem sendo descoberto na Netflix, e que está levando as pessoas às lágrimas.
Essa história vai te ensinar uma lição sobre perseverança e amor incondicional
Lorenzo (Don Suddaby), um adorável garotinho de oito anos é a vivacidade em pessoa, inteligente, carinhoso e cheio de amigos. É a joia preciosa da vida dos pais.
A preocupação surge, porém, quando um episódio isolado na escola em que o pequeno demonstra um comportamento violento, se torna frequente. A partir disso, Michaela (Susan Sarandon) e Augusto (Nick Nolte) vão em busca de respostas para os episódios inexplicáveis que o filho vem tendo.
A resposta que recebem, infelizmente, acaba sendo muito mais drástica e apavorante do que poderiam esperar. Lorenzo sofre de uma condição rara, descoberta a menos de uma década, por tanto sem tratamento conhecido. O diagnóstico é inegavelmente terminal, e o pior de tudo, é que a degeneração do menino deve acontecer de forma trágica.
O desespero monumental que atinge os pais de Lorenzo, no entanto, é convertido em um combustível inesgotável de esperança e dedicação, uma das lições mais poderosas que um filme poderia oferecer a seus espectadores.
Mesmo com tudo contra, incluindo a ciência então conhecida na época, Augusto e Michaela não desistiram. Estudaram, foram atrás de conhecimentos e insights que nem mesmo especialistas haviam tido sobre a doença do filho, tudo isso visando um objetivo.
O grande ensinamento deixado por O Óleo de Lorenzo, é que perseverança e amor podem resultar em coisas maravilhosas na vida de quem não desiste. É claro que o objetivo retratado aqui é incomparável a maioria das situações do cotidiano, mas se ao menos um pouquinho do exemplo da família Odone pudesse ser aplicado a vida comum de cada um, certamente uma série de sonhos seriam menos deixados pelo caminho.
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