Conheça a chocante história real por trás de “O Nome da Morte”, sucesso da Netlflix

Entre os títulos nacionais que se destacam na Netflix, o longa “O Nome da Morte“ está entre os destaques que continua chamando a atenção do público – mesmo estando disponível há meses no catálogo.

Estrelado pelo galã Marco Pigossi (Cidade Invisível), o filme narra a história de um homem que levava uma vida dupla e se dividia entre ser um pai exemplar e um perigoso assassino de aluguel.

O que nem todas as pessoas sabem, contudo, é que o filme é baseado em uma história real – e a realidade é bem mais pesada e cruel do que o o longa apresenta. Conheça, a seguir, o homem que inspirou “O Nome da Morte“.

Conheça Júlio Santana, assassino que inspirou “O Nome da Morte”:

Tido como um dos assassinos em série mais famosos do país, Júlio Santana já matou cerca de 500 pessoas em sua vida. Sua história, contudo, não ficou marcada apenas pelos crimes que cometeu – mas pelo fato de ter saído impune da maioria deles.

Entre suas vítimas mais famosas, é possível citar Nativo de Natividade, um sindicalista do Goiás, e Maria Lúcia Petit, militante do PCB. Todos esses fatos, portanto, foram compilados pelo reporter Klester Cavalcanti no livro “O Nome da Morte – A História Real de Julio Santana, O Homem que Já Matou 492 Pessoas”.

Atualmente, Júlio Santana – ou “Julião“, como é conhecido – fala abertamente sobre as pessoas que já executou. Em uma entrevista com o escritor, ele revela que começou sua carreira como assassino de aluguel ainda aos 17 anos. Ele, contudo, não é o primeiro da família a ter essa profissão: seu tio, Cícero, foi quem o introduziu no meio.

No passado, Júlio mantinha o costume de anotar em uma agenda o nome de quem deveria matar, quem mandou e o valor acordado. No registro, constam 487 pessoas assassinadas por encomenda.

Entre as peculiaridades próprias do criminoso, Júlio Santana mantinha o costume de fazer uma oração após assassinar suas vítimas. Além disso, ele se recusava a atacar mulheres grávidas e pessoas enquanto dormem. Em todos os casos, seu serviço também era pago à vista e em dinheiro.

De acordo com os registros da Polícia Federal, o assassino em série foi preso apenas uma vez pelo seus crimes, mas logo foi solto após o delegado local ser subornado pela esposa do assassino. Atualmente, Julião já tem mais de 60 anos e vive de aposentadoria – já que nunca deixou de contribuir para a Previdência.

Assista ao trailer do filme:

Por fim, o Sobre Sagas quer saber: você conhecia a história real por trás de “O Nome da Morte“? O que você achou do filme nacional? Compartilhe o que pensa com a gente nas redes sociais. Para ficar por dentro de tudo que envolve a produção, fiquem sempre ligados aqui e nas páginas do Sobre Sagas!