O livro que inspirou “Conferência Mortal”, novo filme de terror da Netflix

A Netflix lançou recentemente o filme “Conferência Mortal”, uma produção que combina elementos de terror e comédia em uma história envolvente, repleta de mistérios e violência. Baseado em um romance sueco de terror, o filme promete surpreender os espectadores com sua trama intrigante e personagens cativantes.

Sobre o filme da Netflix “Conferência Mortal”

Conferência Mortal” leva os espectadores a acompanhar a história de Lina e seus colegas de trabalho durante uma reunião de integração. O encontro se torna um verdadeiro pesadelo quando a dinâmica disfuncional do grupo é exposta e um assassino aterrorizante começa a persegui-los, transformando o ambiente em um cenário de slasher.

O filme, dirigido por Patrik Eklund, traz uma mistura única de terror e comédia, proporcionando momentos de tensão e risos. O elenco conta com talentosos atores como Katia Winter, Adam Lundgren e Eva Melander, que entregam performances incríveis e envolventes.

Além da trama repleta de suspense e humor ácido, “Conferência Mortal” também aborda temas relevantes, explorando as dinâmicas de amizades e rivalidades profissionais, bem como a realidade da classe trabalhadora e a falta de conexão entre cidadãos e pessoas no poder.

O livro que inspirou “Conferência Mortal”

O livro que inspirou Conferência Mortal, novo filme de terror da Netflix

A inspiração por trás do enredo de “Conferência Mortal” veio do romance sueco de terror intitulado “Konferensen“, escrito por Mats Strandberg e publicado em 2021. O autor, apelidado de “Stephen King sueco” por suas obras de terror, apresenta uma história intrigante sobre um grupo disfuncional de colegas de trabalho que se vê preso em uma área isolada, assombrados pela presença de um assassino louco à solta.

Durante uma entrevista, o autor revelou que sua inspiração para o livro surgiu das situações estranhas e desconfortáveis que muitas vezes estão presentes em relacionamentos de trabalho ruins. Através de uma abordagem de terror, Strandberg conseguiu explorar aspectos psicológicos e emocionais das personagens, oferecendo uma leitura envolvente e perturbadora.

Em “Konferensen”, o autor cria uma trama repleta de suspense e reviravoltas, em que os personagens são confrontados com seus próprios medos e segredos obscuros. O livro, de 354 páginas, mergulha fundo nas relações profissionais e na complicada dinâmica de um grupo de colegas, acrescentando um elemento de terror que mantém os leitores ligados à história do início ao fim.

A adaptação do romance para o cinema, intitulada “Conferência Mortal”, reinterpreta a história original e traz novos elementos para surpreender o público. Embora os personagens e eventos sejam fictícios, eles foram criados de forma a servir à trama do filme, proporcionando uma experiência única aos espectadores.

Obviamente, nada do que está ali é inspirado em uma história real. Porém, é bem provável que Strandberg tenha se inspirado em colegas de trabalho que já tenha tido ao longo de sua vida, numa dinâmica completamente diferente do habitual: com um assassino sanguinário entre eles.

Sinopse oficial do livro

Um grupo de funcionários da unidade de exploração do município chega à pitoresca vila de cabanas na margem do lago Kolarsjön. Eles estão lá para uma conferência sobre um projeto controverso que gera fortes emoções, tanto na região quanto entre os funcionários.

O que eles não sabem é que alguém os está observando do outro lado do lago. Alguém em busca de uma vingança sangrenta. Quando a escuridão cai, eles começam a desaparecer, um por um.

Agora, eles precisam aprender a colaborar de verdade – se quiserem ter uma chance de sobreviver. É o pior trabalho em equipe de todos.

Quem são realmente essas pessoas com quem passamos a maior parte do nosso tempo acordados, mas não escolhemos – os colegas?

“A grandeza de Mats Strandberg reside no amor e cuidado com os quais ele retrata as pessoas que povoam seu mundo sombrio – mas ele é igualmente bom em eliminá-las.” – Niklas Natt och Dag

Alexandre Garcia PeresEditor do Sobre Sagas e Analista de SEO da WebGo/Content. Raramente ri com filmes e prefere muito mais um dramão. Sempre conta os dias pelos próximos filmes do Tarantino, da Pixar e do Studio Ghibli e frequentemente reassiste os mesmos filmes na dúvida do que assistir. Pela formação em Letras, tem pavor de adaptações ruins de livros e sente um leve prazer ao assistir filmes muito ruins, especialmente os que passam na TV aberta. No tempo livre, gosta de tocar violão/guitarra, jogar videogame e brincar com um dos seus 12 gatos.
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