Invocação do Mal 3 é um dos filmes de terror mais populares dos últimos anos, com o toque ainda mais aterrorizante de ser baseado em uma história real. O Diabo no Tribunal, novo documentário da Netflix, aliás, conta justamente o caso real de possessão demoníaca que inspirou o filme.
Mas o que, realmente, foi tirado da realidade e o o que não passou de fantasia e “licença poética” no filme sobre o caso de possessão que acabou em assassinato, e teve Ed e Lorraine Warren como envolvidos?
O que é real e o que é ficção em “Invocação do Mal 3”?
O Diabo no Tribunal deu ao público um grande e esclarecedor relato do caso de David Glatzel e Arne Cheyenne Johnson, que entre 1980 e 1981 alegam terem sido possuídos pela mesma entidade demoníaca.
Invocação do Mal 3 adaptou alguns fatos do caso, porém, com algumas mudanças:
Arne Johnson realmente alegou não se lembrar de nada
Assim como no filme, o verdadeiro Arne foi encontrado vagando à uma distância de 3 km do canil onde matou o patrão da noiva.
Assim como no filme, em O Diabo no Tribunal ele explica que simplesmente não se lembra de nada do ocorrido, sabendo o que aconteceu apenas pelos relatos de Debbie e Wanda, uma de suas irmãs que estava presente no momento.
Nunca houve um colchão d’água
A horripilante cena do filme em que David se encontra com a entidade após se deitar sobre um colchão d’água, nunca aconteceu na vida real. Porém, assim como no filme, o suposto primeiro encontro do menino com a tal criatura, realmente aconteceu em uma quarto.
Conforme O Diabo no Tribunal, David relatou que estava ajudando na limpeza de um quarto da nova casa de sua irmã Debbie e seu cunhado. Foi quando algo o empurrou com força, e quando ele olhou se tratava de uma criatura de olhos negros que o ameaçou, dizendo que roubaria sua alma.
O exorcismo de David realmente aconteceu, mas de forma diferente
Após alguns padres, Ed e Lorraine Warren confirmarem à família que tudo indicava que David realmente havia sido possuído, realmente houve um exorcismo.
O episódio real, no entanto, não contou com o garoto de 11 anos se retorcendo de forma macabra sobre a mesa. Ao invés disso, vários membros da família alegam que testemunharam o garoto flutuar, enquanto a entidade era forçada a sair de seu corpo.
Não havia toten de bruxas
Nunca houve uma investigação de Ed e Lorraine Warren que tivessem descoberto um toten de bruxa, que seria o responsável pela maldição sobre os Glatzels.
Toda a parte do filme que fala sobre isso e outros itens e cultos à bruxaria, foram uma licença dramática usada para dar mais emoção ao filme.
Os assassinatos relatados das duas garotas no filme, também não são baseados no caso real dos Glatzels.
O áudio de rosnados e falas desconexas no final do filme, é real
Por fim, no final do filme, aparece um áudio de David rosnando e gritando xingamentos, como se estivesse possuído.
Pois bem, o áudio é real, e assim como em Invocação do Mal 3, ele também aparece no documentário O Diabo no Tribunal, em uma extensão maior.
Segundo a família Glatzel, após Lorraine e Ed se envolverem no caso, todos os ataques de David passaram a ser registrados em áudio e fotos.
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