A arte centenária do ballet russo é repleta de histórias marcantes de bailarinas e bailarinos, e é justamente esse o pano de fundo perfeito para drama biográfico O Corvo Branco, que sairá em breve do catálogo da Netflix.
O filme de 2018, é dirigido por Ralph Fiennes e inspirado na atordoante e emocionante história real de Rudolf Nureyev, um dos maiores bailarinos do século XX, que ao longo da vida enfrentou uma jornada literalmente digna de filme para alcançar seus objetivos.
A seguir você confere por que o retrato fascinante dessa história real precisa ser assistido antes que dê adeus do catálogo do streaming no próximo dia 9 de julho.
Conheça a História de O Corvo Branco
Embora seja fácil cair na armadilha de retratar a história de Rudolf Nureyev como um conto de fadas, O Corvo Branco evita isso de maneira competente.
Com uma narrativa cativante e atenção aos detalhes, o filme mergulha profundamente na vida pessoal e profissional do artista.
A infância de Nureyev (Oleg Ivenko) em Ufa, o treinamento rigoroso na Academia Vaganova em Leningrado e os eventos que precederam sua notória e dramática deserção da Rússia, todos encontram seu lugar na trama.
Este esforço para retratar a vida do bailarino notório de maneira precisa e detalhada confere ao filme uma autenticidade rara. Fiennes, que além de diretor também assume papel essencial em frente as câmeras, acerta ao abordar os relacionamentos complexos de Nureyev com delicadeza, incluindo sua conexão com Clara Saint (Adèle Exarchopoulos), que desempenhou um papel fundamental em sua deserção.
Conheça o Elenco de O Corvo Branco
Ralph Fiennes atua no longa como o professor de ballet, Alexander Pushkin. Já o protagonista é brilhantemente interpretado por Oleg Ivenko, bailarino profissional que antes do filme, nunca havia atuado profissionalmente.
Sua capacidade de retratar os momentos mais sutis, desde a arrogância característica de Nureyev até sua vulnerabilidade, são notáveis e impressionantes para um artista inexperiente em frente as câmeras até aquele momento.
Louis Hofmann, conhecido por seu papel na série de sucesso da Netflix, Dark, entrega uma performance sólida como Teja Kremke, o amante de Nureyev. Outra adição notável é Sergei Polunin, um dançarino de ballet ucraniano, que se destaca com uma performance intensa e convincente.
5 Motivos para Assistir O Corvo Branco
- Trilha sonora evocativa: Composta por Ilan Eshkeri, a trilha sonora é um componente vital que acentua a tensão e o drama do enredo.
- Fotografia impecável: O filme destaca-se também pela qualidade de sua fotografia. Com uma paleta de cores frias e cinzentas que captura a atmosfera opressiva da Guerra Fria e tons quentes e vibrantes que refletem o espírito indomável de Nureyev, a cinematografia é um verdadeiro deleite visual.
- Representação da Guerra Fria: O Corvo Branco não é apenas um filme de dança, mas também um retrato convincente da Guerra Fria. Abordando temas de liberdade e opressão, o filme oferece uma visão fascinante dessa época turbulenta.
- Roteiro perspicaz: O roteiro, escrito por David Hare, é notavelmente perspicaz e bem estruturado. Ele capta efetivamente a essência da vida de Nureyev, ao mesmo tempo em que mantém os espectadores envolvidos e intrigados.
- Cenas de dança: E, finalmente, vale a pena mencionar as cenas de dança. As coreografias são simplesmente estonteantes e as sequências de dança são executadas com tal paixão e intensidade que vão deixar você sem fôlego.
Recepção do filme
O Corvo Branco teve boa recepção por parte da crítica, mas principalmente por parte do público.
No Rotten Tomatoes a película aparece com aprovação de 67% por parte dos críticos, e de 80% pelo público geral.
Lembrando que você tem até o dia 9 de julho para conferir o longa na Netflix. Então, corre para não perder a oportunidade!
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