Vale a pena assistir Justiça em Família na Netflix? Confira aqui!

Um dos maiores sucessos da Netflix da atualidade é Justiça em Família, filme que estreou no catálogo do serviço no dia 20 de agosto de 2021 e, desde então, tem ocupado o Top 1 de mais assistidos no Brasil.

Se você ainda não assistiu ao filme Justiça em Família por não ter certeza se vale ou não a pena assistir, continue lendo esta matéria original do Tech News Brasil e confira a nossa opinião!

Sobre o filme Justiça em Família, original da Netflix

Com Jason Momoa e Isabela Merced nos papéis principais, acompanhamos em Justiça em Família a história de Ray Cooper, um pai de família que está em busca de justiça após perder a esposa pela ganância da indústria farmacêutica americana. Porém, sua busca implacável por justiça acaba colocando em perigo sua filha, Rachel, que é tudo o que restou a ele.

Dessa forma, Justiça em Família serve ao mesmo tempo como crítica e ao mesmo tempo como denúncia à prática de algumas empresas farmacêuticas, que colocam o lucro acima da vida. Isso porque a empresa farmacêutica fictícia apresentada no filme retira do mercado um medicamento contra o câncer que poderia ter salvado Amanda Cooper (Adria Arjona), esposa de Ray e mãe de Rachel.

Justiça em Família teve direção de Brian Andrew Mendoza, conhecido especialmente por ter feito parte da produção de filmes como Frontier (2018), Perigo na Montanha (2018) e Road to Paloma (2014), os três com o ator norte-americano Jason Momoa.

Confira abaixo o trailer oficial de Justiça em Família para conhecer um pouco mais sobre o filme:

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Vale a pena assistir Justiça em Família?

Jason Momoa em cena do filme Justiça em Família (Imagem: Divulgação/Netflix)
Jason Momoa em cena do filme Justiça em Família (Imagem: Divulgação/Netflix)

O filme Justiça em Família tem uma premissa interessante: pai e filho buscando justiça/vingança contra uma indústria farmacêutica que coloca o lucro na frente da vida. Em tempos de pandemia, de vacinação e de empresas e políticos usando remédios X ou Y como oportunidades de lucro e de crescimento profissional, mesmo sem comprovação científica, a discussão presente no filme é bastante válida, mas não é muito aprofundada (para não dizer que é superficial).

O roteiro do filme também deixa bastante a desejar. A construção dos personagens e da tensão do filme não é das melhores e a reviravolta no final, que já explicamos nesta outra matéria (cuidado com spoilers!), até pega de surpresa os mais desatentos, mas acaba ficando um pouco confusa e não convencendo muito, já que o diretor não conseguiu trilhar muito bem o caminho e a escalada de tensão que levaram até ela. Sem falar que a reviravolta coloca em cheque alguns dos acontecimentos ao longo do filme, exigindo uma verdadeira ginástica mental por parte dos telespectadores para acreditar que tudo aquilo realmente seria possível.

Em relação às atuações, elas têm altos e baixos. Em Justiça em Família, conhecemos um Jason Momoa mais emotivo e dramático do que o que vimos nos papéis de Aquaman ou de Khal Drogo, embora ele nem sempre consiga entregar a emoção necessária (já na primeira cena, envolvendo a morte de Amanda, o choro de Ray não convence muito). Mesmo assim, tanto ele quanto os demais integrantes do elenco parecem estar determinados em entregar o melhor de si mesmos em cena, apesar de o roteiro não ajudar muito.

E apesar de Momoa ser o grande nome do elenco, quem muitas vezes rouba a cena é a jovem Isabela Merced, que interpreta Rachel Cooper. Até mesmo nas cenas de ação (que são em sua maioria mal coreografadas) Merced se destaca e, ao final do filme, a sua personagem é o centro da reviravolta, tendo um bom desfecho. Outro nome que surpreende é o de Manuel Garcia-Rulfo, ator que interpreta Amo Santos, o vilão do filme que tenta evitar ao máximo que Ray descubra a verdade a respeito da empresa farmacêutica.

Com base em tudo isso que comentamos, a nossa resposta é: até vale a pena assistir ao filme Justiça em Família, mas com as expectativas bem baixas, sem esperar muito da trama. Se você espera uma crítica profunda à indústria farmacêutica, vai se deparar com um filme superficial, com algumas cenas de ação mal coreografadas e com uma reviravolta previsível. Se for assistir despretensiosamente em um fim de tarde, vai conseguir tirar algum proveito.

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Eduardo PeresRedator da WebGo desde 2022. Gosta bastante de filmes de ação, aventura, terror e guerra, além de documentários sobre história. Gosta de passar o tempo se divertindo com jogos de simulação e estratégia ou assistindo conteúdo aleatório (preferencialmente de humor) no YouTube.
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