Se você curte suspenses psicológicos que combinam a profundidade dos personagens com comentários sociais afiados, Millenium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres certamente será de seu interesse. O longa voltou a ser destaque na Netflix e é um dos melhores filmes da década passada.
Adaptação poderosa e provocativa da série de livros Millenium de Stieg Larsson, a história se enraíza profundamente na sombra do espírito humano. Ao mesmo tempo, são questionadas as normas sociais relacionadas à violência de gênero.
Com um elenco impressionante, a direção hábil deste filme de 2011 é assinada por ninguém menos que David Fincher,(Seven: Os Sete Crimes Capitais/Clube da Luta) um dos grande mestres do suspense psicológico dessa geração.
Confira a seguir alguns ótimos motivos para ver, ou rever, Millenium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres na Netflix.
Conheça a História de Millenium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Inspirado na série de livros best-seller de Stieg Larsson, Millenium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres desvela uma história envolvente de corrupção, mistério e vingança.
A trama gira em torno da família Vanger, uma poderosa dinastia empresarial sueca com um passado sombrio e muitos segredos a esconder. Quando o jornalista Mikael Blomkvist (Daniel Craig) é contratado para desvendar um mistério de décadas, ele se encontra com Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma hacker brilhante com seu próprio conjunto de problemas.
A relação complexa e tensa entre Lisbeth e Mikael, juntamente com a trama de suspense, é o coração deste filme. Além disso, o longa destaca a violência de gênero e a injustiça, onde Lisbeth não só enfrenta, mas também luta contra elas de maneira surpreendente.
Conheça o Elenco de Millenium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
O elenco estelar de Millenium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres foi selecionado a dedo para garantir que a versão cinematográfica estadunidense dessa história fosse um suceso.
A química entre Rooney Mara e Daniel Craig, como os protagonistas da história, é palpável e fundamental para a atmosfera tensa do filme.
Mara, mais conhecida por sua atuação em A Rede Social, oferece uma interpretação emocionalmente profunda e destemida de Lisbeth, trazendo sua dor, força e resiliência para a tela de forma impressionante. Da mesma forma, Craig, que nessa época já era James Bond, traz uma dose de realismo e empatia para o papel de Blomkvist, um jornalista obstinado em busca da verdade.
5 Motivos para Assistir Millenium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Se você realmente nunca assistiu Millenium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres, aqui estão 5 motivos para não perder mais tempo e ir correndo dar play nesse filme na Netflix:
- Atuação de Rooney Mara e Daniel Craig: O desempenho de Mara e Craig é excepcional. Ambos exploram a complexidade e profundidade de seus personagens de forma intensa, trazendo uma nova dimensão à história.
- Direção de David Fincher: Fincher, conhecido por seu estilo único e audacioso, cria um suspense carregado de tensão, drama e ação. É quase como se Larsson tivesse escrito sua história com o intuito de que o diretor um dia a dirigisse.
- Tratamento dos temas sociais: O filme não tem medo de confrontar a realidade da violência contra as mulheres. Ao invés de retratar Lisbeth como uma vítima que precisa ser salva, ela é transformada em uma justiceira, que decide salvar a si mesma.
- Desenvolvimento da trama: A trama complexa e intrincada de Millenium é impressionante e, para quem não conhece a história, cheia de reviravoltas realmente inesperadas.
- Fidelidade à obra original: O filme faz justiça ao livro de Larsson. A atmosfera sombria, os personagens complexos e a história cativante são transportados para a tela com muito cuidado. Com isso, o resultado final é quase tão bom quanto o da versão original e sueca do filme, lançado alguns anos antes.
Recepção do filme
Millenium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres foi um dos filmes mais bem avaliados de 2011.
O longa conquistou aprovação de 86% por parte da crítica e público segundo dados do Rotten Tomatoes. No consenso crítico, o suspense é dito como um longa brutal, mas cativante, com destaque para a performance de Rooney Mara.
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