Mike Flanagan faz review debochada de “Madame Teia”

Mike Flanagan faz review debochada de Madame Teia
  • Mike Flanagan fez uma crítica irônica ao filme “Madame Teia” usando tags em uma postagem no Letterboxd;
  • As críticas apontam problemas como excesso de diálogos expositivos, explosões convenientes e uso de ADR;
  • O diretor manifestou insatisfação com a falta de confiança dos produtores na narrativa, na direção artística e na representação dos personagens.

Mike Flanagan, diretor de séries como “Missa da Meia-Noite” e “A Queda da Casa de Usher”, surpreendeu ao fazer uma crítica irônica ao filme “Madame Teia“.

Em uma postagem no site de avaliação de filmes Letterboxd, Flanagan usou tags para expressar suas opiniões sobre diversos aspectos da produção da Sony e Marvel. Entre as críticas, destacam-se problemas como o excesso de diálogos expositivos, explosões convenientes para a trama e o uso de dublagem pós-produção conhecida como ADR.

Flanagan também apontou para a suposta falta de confiança dos produtores no entendimento do público, mencionando a incapacidade de confiar na própria narrativa e nos elementos da história. As críticas humorísticas às tags utilizadas pelo cineasta revelam deficiências sérias do filme, como problemas no enredo, direção artística e representação dos personagens.

A crítica de Flanagan se soma a diversas avaliações negativas que “Madame Teia” vem recebendo desde seu lançamento, abordando questões como a qualidade da narrativa, a coerência da trama e a representação dos personagens. Tags como “terrible nurses”, “dees spydur womyn” e “don’t say peter parker” destacam a insatisfação do diretor com a forma como elementos do universo do Homem-Aranha foram retratados.

De forma irônica, a review é acompanhada de um texto que é uma transcrição literal de um péssimo comercial da AMC com Nicole Kidman, que diz o seguinte (tradução):

Nós viemos a este lugar… para magia. Nós viemos ao teatro para rir, para chorar, para nos importar. Porque precisamos disso, todos nós: aquele sentimento indescritível que temos quando as luzes começam a diminuir e vamos a algum lugar onde nunca estivemos antes; não apenas entretidos, mas de alguma forma renascidos…. juntos. Imagens deslumbrantes, em uma enorme tela de prata. Som que consigo sentir. De alguma forma, a tristeza parece boa em um lugar como este. Nossos heróis parecem ser a melhor parte de nós, e as histórias parecem perfeitas e poderosas. Porque aqui… Elas estão.

Alexandre Garcia PeresEditor do Sobre Sagas e Analista de SEO da WebGo/Content. Raramente ri com filmes e prefere muito mais um dramão. Sempre conta os dias pelos próximos filmes do Tarantino, da Pixar e do Studio Ghibli e frequentemente reassiste os mesmos filmes na dúvida do que assistir. Pela formação em Letras, tem pavor de adaptações ruins de livros e sente um leve prazer ao assistir filmes muito ruins, especialmente os que passam na TV aberta. No tempo livre, gosta de tocar violão/guitarra, jogar videogame e brincar com um dos seus 12 gatos.
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