Um dos filmes que se encontram disponíveis no catálogo da Netflix e que, embora não se trata de nenhum lançamento recente do serviço de streaming, está ganhando a atenção do público é o título ‘O Fotógrafo de Mauthausen’, baseado em uma história real.
Nesta matéria do Tech News Brasil, você vai conhecer os detalhes da história real que inspirou o filme O Fotógrafo de Mauthausen, além de conhecer um pouco mais do título. Confira!
Sobre o filme O Fotógrafo de Mauthausen
O filme histórico da Netflix que está ganhando atenção dos assinantes da plataforma de streaming.
Um dos principais motivos por que o filme está sendo repercutido pelo público que acompanha o catálogo da Netflix é a presença do ator espanhol Mario Casas (conhecido por sua participação no filme de sucesso intitulado Um Contratempo e na série, também bastante elogiada pelo público e pela crítica, O Inocente, ambos disponíveis na Netflix), que estrela a produção histórica, dando vida ao fotógrafo Francesc Boix, protagonista da trama.
O Fotógrafo de Mauthausen acompanha Boix, um ex-soldado que lutou na Guerra Civil e foi preso no campo de concentração Mauthausen enquanto acontecia a chamada Segunda Guerra Mundial. Na tentativa de se manter vivo, ele acaba se tornando fotógrafo do diretor do campo em que está preso. Durante essa difícil jornada, Boix acaba descobrindo que o Terceiro Reich perdeu para o exército soviético na batalha de Stalingrado. A partir disso, a principal missão de Boix é salvar os registros dos brutalidades realizadas no local.
De origem espanhola, o filme O Fotógrafo de Mauthausen foi dirigido e roteirizado por Mar Targarona. Além de contar com o estrelato de Mario Casas, o filme também conta com a presença de Richard van Weyden e Alain Hernández em seu elenco.
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O Fotógrafo de Mauthausen é inspirado em uma história real: conheça os detalhes
O filme da Netflix conta a história do único cidadão ibérico a depor como testemunha de acusação no célebre Julgamento de Nuremberga foi o fotógrafo Francesc Boix ao conseguir guardar, esconder e em seguida mostrar ao mundo uma imensa série de fotografias das atrocidades cometidas no campo de concentração de Malthausen, na Áustria, no decorrer da Segunda Guerra Mundial.
Assim como no filme, Boix, que chegou à Alemanha em janeiro de 1941, ingressou no exército. A princípio, seu trabalho era de tradutor. No entanto, como era hábil com fotografia, acabou sendo designado para a missão de fotografar o conflito que rapidamente se estabeleceu. Aproximadamente 700 das fotos tiradas por Boix são conhecidas ao redor do mundo como registros feitos em 1937 e 1938 nas frentes de Aragão e Segre.
Conforme os inimigos avançavam, Boix se via na necessidade de se refugiar. Com isso, acabou indo para a França, onde por muitos anos viveu ao lado de prisioneiros e de uma mulher chamada Anna Pointner. Com a ajuda das pessoas do local, Boix resgatou centenas de negativos que retratavam a vida cotidiana no campo ao longo dos anos. Isto é, Boix desobedeceu ordens emitidas para destruir todas as evidências fotográficas de vida e morte em Mauthausen e campos vizinhos, após a derrota alemã em Stalingrado no início de 1943.
Em 1946, durante o julgamento de Nuremberg, Boix revelou ter escondido 20.000 negativos dos quais teria conseguido salvar apenas 1.000, com a ajuda de outros espanhóis. Além de prestar o importante depoimento, Boix publicou algumas das fotografias em revistas francesas, permitindo que as imagens fossem usadas em diversos livros.
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