Recentemente, vários filmes que foram removidos anteriormente da Netflix voltaram a integrar o catálogo da plataforma de streaming. Neste sentido, o terror “A Última Casa” é um destaque.
Anteriormente, quando disponível, o filme já chocou os assinantes da marca por suas cenas gráficas e explícitas. Entenda, a seguir, por que ele dá tanto o que falar:
Qual é a trama de “A Última Casa”?
A princípio, o enredo de “A Última Casa” conduz os espectadores até o aniversário de 17 anos de Mari Collingwood (Sara Paxton), uma garota que mora com os pais no interior do país. Neste mesmo dia, contudo, alguns criminosos cruéis escapam de uma prisão próxima a sua residência, e a vida da garota acaba ficando na mão de um grupo capaz de fazer de tudo – até violentá-la das piores formas.
Enquanto os orgulhosos pais de Mari preparavam uma festa surpresa inesquecível para a filha, ela e sua amiga são violentadas e mortas em um local isolado. Após o crime terrível, os assassinos fogem em busca de refúgio e começam a pedir ajuda nas residências da região. A maior coincidência, contudo, ocorre quando eles são abrigados pelos pais da garota que assassinaram.
Inicialmente, os pais de Mari acreditaram na inocência dos refugiados – mas aos poucos eles começam a desconfiar de algo de errado. Quando os panos caem e a verdade é revelada, o longa se transforma em uma busca incessante de vingança por um crime que não pode ser perdoado.
Por que o filme é tão polêmico?
Agora, que já conhece o enredo de “A Última Casa”, já não deve ser surpresa os motivos pelos quais o filme é considerado polêmico pelos assinantes da plataforma de streaming. Aqui, a produção não poupa esforços em mostrar de forma gráfica a violência a qual Mari é submetida.
Por este motivo, inclusive, é comum que a parte mais sensível do público abandone a experiência nos primeiros minutos. Os atos praticados são de uma violência tamanha a e tão angustiantes que garantem que o público compartilhe com os pais da garota o ímpeto pela vingança.
Em termos de construção de enredo, o filme dá aulas: logo de início consegue fazer com que os assinantes comprem a ideia central da trama, e não demora muito para que os assinantes fiquem imersos na jornada dos protagonistas. A fotografia e a trilha sonora também colaboram bastante para a tensão.
O que se tem, portanto, é um filme clássico de terror que utiliza com primazia os grandes recursos do gênero. O custo disso, contudo, pode ser demasiado grande para parte do público – e a explicitude de certos momentos podem marcar os espectadores de forma irreversível.
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