Documentários sobre crimes reais são sempre muito populares na Netflix e mais uma dessas opções estreou no catálogo. Eu Matei meu Pai é uma minissérie de três episódios que explora as motivações de um jovem para ter matando o próprio pai.
Com pouco mais de 30 minutos em cada episódios, Eu Matei meu Pai leva o espectador a conhecer esse caso que, inicialmente, parece simples, mas que acaba surpreendendo com revelações completamente inesperadas.
Confira a seguir por que vale a pena assistir a esse novo documentário.
Sobre Eu Matei meu Pai
Nesse documentário da Netflix, em 2019 a polícia é surpreendida com a ligação de um adolescente que alega ter atirado e matado seu pai.
Ao chegarem para fazer a ocorrência, o jovem Anthony Templet os aguarda na rua de casa, sem demonstrar emoções que poderiam ser comuns em uma situação dessas.
Agora, tanto Anthony quando pessoas que tiveram acesso a seu caso, tentam explicar exatamente o que aconteceu naquela noite, e quais foram as reais motivações do garoto para cometer tal crime.
Um documentário de Skye Borgman
Skye Borgman se tornou um dos maiores nomes no campo de produção documentais nos últimos anos, e parece ter grande talento para encontrar histórias de crime completamente bizarras e impactantes.
A título de comparação, a cineasta premiada também é responsável por A Garota da Foto e Sequestrada à Luz do Dia, dois dos documentários mais famosos e originais da Netflix.
Borgman é aclamada pela crítica e pelo público justamente pela forma como conta esses casos, revelando detalhes aos poucos e sempre de forma bastante empática.
Eu Matei meu Pai marca mais uma parceria de sucesso entre a cineasta e a Netflix. A minissérie estreou nessa terça-feira (9) na plataforma, e deve se tornar uma das mais assistidas em poucos dias.
Vale a pena assistir Eu Matei meu Pai na Netflix?
Quem gosta de histórias de crime real repleta de reviravoltas e revelações surpreendentes, com certeza vai gostar muito de Eu Matei meu Pai.
Logo no início do documentário somos apresentados ao personagem principal de toda essa história. Anthony Temple se apresenta e começa a dar seu relato da noite fatídica que mudou para sempre sua vida, no entanto, o que chama a atenção do espectador é a forma como o rapaz parece pouco abalado com tudo o que aconteceu.
Logo percebemos que esse não é um “simples” caso de um jovem maníaco ou algo do tipo.
Ao decorrer dos relatos, tanto de Anthony quanto de autoridades envolvidas no caso, o público é levado ao passado, para dentro da relação conturbada de Anthony com seu pai.
Aos poucos colhemos as informações primordiais para entender as complexidades do crime cometido e por que, afinal, Anthony garante que não é um assassino, mesmo nunca tendo negado que foi quem atirou.
Para além da história, como sempre nos belos trabalhos de Borgman, o público pode contar com uma bela fotografia e uma narrativa que poderia facilmente ter saído de um filme de ficção, já que eleva a curiosidade do espectador ao ápice até, enfim, revelar os pontos-chave do caso.
Em resumo, uma grande produção que prende quem está assistindo do início ao fim e conta com vários ganchos que tornam a série impossível de largar.
Com certeza vale muito a pena assistir Eu Matei meu Pai na Netflix.
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E você, vai assistir a esse novo documentário na Netflix? Quando terminar, não deixe de voltar aqui e nos contar a sua opinião sobre ele, ok?
