Desde sua estreia, em 2001, Shrek conquistou o coração do público com seu humor único e suas referências inteligentes aos contos de fadas clássicos. No entanto, uma teoria sombria sobre a vida dos ogros no universo de Shrek está mudando a forma como vemos esse querido personagem.
Ao longo dos três primeiros filmes, Shrek é o único ogro que conhecemos, vivendo solitário em seu pântano. No entanto, uma cena em Shrek para Sempre levanta questões sobre o destino dos outros ogros no universo de Shrek.
Neste filme, Shrek é transportado para uma realidade alternativa, onde descobre uma tribo de ogros liderada por uma versão ogro de Fiona. Isso sugere que, na linha do tempo original, todos os outros ogros podem ter sido exterminados.
Todos os ogros estão mortos
De acordo com o Screen Rant, a teoria sugere que os ogros foram caçados e mortos antes dos eventos do primeiro filme, possivelmente por ordem de Lord Farquaad ou de algum outro personagem poderoso e cruel. Isso explicaria a solidão e a amargura de Shrek, que se isolou como forma de proteção após testemunhar a morte de seus entes queridos.
O comportamento de Shrek tem sentido
Analisar Shrek como o último de sua espécie lança nova perspectiva sobre seu comportamento. O isolamento, a raiva e ressentimento que Shrek exibe seriam um reflexo do trauma de ter visto sua espécie, e possivelmente sua família, dizimada.
O ogro que conhecemos como brusco e assustador poderia estar, de fato, empregando esse comportamento como um mecanismo de defesa para se resguardar da dor intensa e da possibilidade de mais perda e rejeição. Essa visão torna o ogro mais compreensível e, de certa forma, mais aceitável.
Shrek é o salvador de sua espécie
Por fim, se essa teoria for verdadeira, Shrek não é apenas o adorado protagonista das nossas telas; ele assume um papel ainda mais significativo – o salvador de sua espécie. Ao constituir uma família com Fiona e ter filhos, ele inverte o possível destino de extinção dos ogros.
Através desse prisma, a história entre Shrek e Fiona ganha ainda mais importância, simbolizando esperança, renovação e sobrevivência de um povo quase desaparecido.
