Entrevistado de “O Diabo no Tribunal” diz que caso de possessão era mentira. Entenda!

O Diabo no Tribunal é o documentário da Netflix que está dando o que falar entre o público por trazer à luz o primeiro caso sobrenatural que motivou um julgamento nos Estados Unidos. O problema é que, um dos entrevistados da produção, muito próximo, aliás, de uma das pessoas que alega ter sido possuída por uma entidade demoníaca, não acredita que o caso é real.

Situando o espectador que não sabe exatamente do que se trata o programa, no início dos anos 80, um garoto de 11 anos, David Glatzel, passou a apresentar episódios de fúria intensa, convulsões e outros sintomas, após alegar ter tido um encontro com um demônio na nova casa de sua irmã.

Após a consulta de um padre e dos famosos demonologistas Ed e Lorraine Warren, foi atestado de que o menino havia sofrido uma possessão demoníaca.

Assim, um pedido de exorcismo foi atendido, mas após a sessão, Arne Johnson, cunhado de David, acabou sendo possuído pela mesma entidade, e assassinou o senhorio de sua noiva meses depois, supostamente sob controle demoníaco.

O documentário faz um trabalho muito bom ao apresentar a visão do caso através dos depoimentos dos principais envolvidos, ou seja, David, seus irmão, Arne, o padre exorcista, entre outras pessoas que tiveram relação com o caso.

E apesar de a maior parte deles ter cedido em acreditar que as possessões eram reais, um dos irmão de David não crê nem por um minuto que a motivação dos acessos de seu irmão e cunhado foram obra do demônio. Para além disso, ele apresenta uma outra teoria para os acontecimentos.

Carl Glatzel acredita que sua mãe era a verdadeira culpada pelos acessos do irmão

O Diabo no Tribunal

Atenção, spoiler do documentário a seguir.

Carl Glatzel é a voz contrária da família Glatzel sobre os acontecimentos envolvendo a suposta possessão de seu irmão e cunhado.

Em seu depoimento para o documentário, desde o início ele alega que mesmo na época (aos 15 anos), ele sempre acreditou que seu irmão tinha uma doença mental, ou mesmo estava fingindo os acessos.

Já em relação ao cunhado, Carl acredita que a verdadeira motivação de Arne para ter assassinado Alan Bono, era que o patrão de Debbie (a noiva dele, e irmã de Carl), havia tido um relacionamento no passado com Bono.

Por fim, em uma reviravolta no final do documentário, Carl finalmente compartilha sua teoria para os acessos de David na época.

Segundo ele, logo após seus pais falecerem, ele e a esposa teriam ido a antiga casa e encontrado diversas anotações de sua mãe em locais diferentes. Em uma delas, a mãe alegava que “a família tinha tomado o remédio naquela noite”.

Intrigados, Carl conta que, procurando em outras anotações, ele descobriu que sua mãe coloca um medicamento chamado Sominex na comida da família, todas as noites.

O Sominex é uma espécie de remédio para dormir que teria como objetivo tranquilizar os ânimos das pessoas.

Para Carl, era com o medicamento que sua mãe controlava o pai e as ações da família como um todo.

O problema é que, com uso prolongado, a medicação poderia ter alguns efeitos colaterais como mudanças de humor e até mesmo alucinações.

Assim, Carl acredita que os efeitos prolongados da medicação, podem ter causado alucinações em David, o que teria levado toda a família para o caos das supostas possessões.

Aqui vale lembrar que ninguém, além de Carl, citou a suposta descoberta e o medicamento.

E você, já assistiu O Diabo no Tribunal, na Netflix? O que achou do documentário? Conta pra gente aqui nos comentários.

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Aline ResendeFormada em Marketing e pós graduanda do curso de Língua Portuguesa e Literatura. Trabalha na área de comunicação como Criadora de Conteúdo além de fazer trabalhos de atuação e locução para materiais em vídeo. Pseudo-cinéfila e apaixonada por todo universo Geek.
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