Uma das coisas mais legais da Netflix é a oportunidade que a plataforma dá ao público de conhecer grandes sucessos do cinema. Entre Facas e Segredos, por exemplo, é um filme que fez bastante barulho em 2019, mas que só agora está sendo conhecido por muitos espectadores.
Criação do icônico Ryan Johnson, o filme chama a atenção por seu elenco de milhões (literalmente) liderado por Daniel Craig e Ana de Armas. Aliás, De Armas deve à Entre Facas e Segredos o status de estrela, já que o filme lhe deu sua primeira grande chance como protagonista.
O filme do gênero mistério/policial chegou há poucos dias na Netflix, já preparando o campo para sua sequência, Glass Onion: A Knives Out Mystery, que chega em 23 de dezembro exclusivamente na Netflix.
Dessa forma, se você chegou a ver Entre Facas e Segredos entre os novos títulos da plataforma, mas tem dúvidas se realmente vale a pena assistir ao filme, a seguir a gente conta o que acha desse filme. Confira!
Sobre Entre Facas e Segredos
Benoit Blanc (Daniel Craig) é um detetive famoso, conhecido por resolver casos complicados e, aparentemente impossíveis.
Com essa fama, ele é chamado para liderar o caso do assassinato de Harlan Thrombey (Christopher Plummer), um milionário que apareceu misteriosamente morto em sua casa.
Com uma família grande e ambiciosa, Blanc logo percebe que cada membro tinha algum bom motivo para assassinar o patriarca.
Agora, caberá ao detetive refazer passo a passo dessas relações e da noite do assassinato, para entender realmente o que aconteceu e encontrar o grande culpado.
Vale a pena assistir o filme?
Entre Facas e Segredos foi uma das surpresas cinematográficas mais comentadas de 2019, e em resumo: sim, definitivamente, vale a pena demais assistir a esse filme.
Logo no início, após a constatação do assassinato de Harlam, conhecemos Marta (Ana de Armas) a então enfermeira do falecido, e sua única e grande amiga.
Marta está extremamente abalada com a morte de seu patrão e amigo. Assim, quando chega a casa para responder algumas perguntas da polícia, começamos a entender sua relação com a família do falecido.
A partir daí começam os depoimentos dos membros da casa e todo o jogo de “emboscada” de Benoit Blanc para flagrar algo fora do lugar e descobrir o assassino.
Completamente inspirado nas histórias da romancista de mistério Agatha Christie, o longa possui história original do cineasta Ryan Johnson, que não nega nem por um segundo suas influências.
Benoit Blanc é o maior exemplo disso, sendo uma versão um tanto satirizada do detetive clássico de Christie, Hércule Poirot.
Johnson, aliás, revelou à época do lançamento que sempre sonhou em fazer um filme no estilo clássico “quem matou” da romancista. No entanto, o diretor tinha muito receio de entregar um resultado “mais do mesmo” ao público.
Dessa forma, ele preferiu amadurecer sua ideia durante anos, até construir todos os elementos e as reviravoltas de seu filme.
Para o deleite do público, a paciência de Johnson foi mais do que recompensada, incluindo uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original. Com isso, temos em Entre Facas e Segredos um dos melhores filmes do subgênero “quem matou” já lançados no cinema.
Mas, por que? Simples, aqui você vai encontrar sim todos os clichês esperados nesse tipo de filme. No entanto, lá pela metade do longa o público começa a ser atingido em cheio pelas reviravoltas dessa história que seguem surpreendendo até o final.
Para além disso, o elenco composto “apenas” por nomes como Jamie Lee Curtis, Tony Collete, Chris Evans, Lakeith Stanfield, entre outros dos atores mais talentosos de Hollywood, entrega exatamente o esperado: ou seja, grandes atuações.
Em resumo, vai ser muito difícil não gostar de Entre Facas e Segredos e não colocar o filme em listas de “imperdíveis”.
E o melhor de tudo é que no dia 23 de dezembro o público vai poder ser mais uma vez surpreendido. Glass Onion está chegando e já estamos ansiosos. E você?
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