Corpo em Chamas: Conheça a história real chocante que inspirou a nova série da Netflix

Corpo em Chamas, nova minissérie espanhola da Netflix, estreou nessa sexta-feira (8) e já vem causando alvoroço entre os espectadores por sua chocante narrativa baseada em história real.

Com Úrsula Corberó (a Tóquio de La Casa de Papel) no elenco, a série com certeza vai ser uma das mais assistidas desse final de semana no streaming. E se você já começou (ou terminou) de assistir, a seguir a gente te conta todos os detalhes do caso real que inspirou esse suspense policial.

A história real por trás de “Corpo em Chamas”

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Conhecido como O Crime da Polícia Urbana, o caso adaptado em Corpo em Chamas é um dos crimes de maior repercussão da última década na Espanha.

Tudo começou em 4 de maio de 2017, quando as margens da represa Foix, um carro destruído por um incêndio foi encontrado abandonado. Dentro havia um baú com um corpo carbonizado dentro.

Após avaliação da autópsia, implantes encontrados na coluna vertebral da vítima possibilitaram que fosse descoberto que se tratava do policial Pedro Rodríguez, que constava como desaparecido.

A partir disso, as autoridades começaram a investigar suspeitos, com Rosa Peral, namorada atual de Pedro na época aparecendo em evidência.

Em depoimento, a também policial havia dito que dias antes de encontrarem o corpo de Rodríguez os dois haviam tido uma briga e ele havia saído de casa. Logo depois, os investigadores também descobriram que Rosa havia sido casada com outro agente de policia, Rúben, e vinha mantendo seu companheiro de patrulha, Albert López como amante desde antes de iniciar a relação com Pedro.

Depois de descartarem Rúben, a polícia passou a tratar Rosa Albert como os principais suspeitos do assassinato. Além do caso que os dois mantinham e de constatarem que Pedro pelo menos desconfiava da infidelidade, a geolocalização dos celulares dos dois batia com a de Pedro Rodríguez na noite do desaparecimento d a vítima.

Assim, em 13 de maio de 2017, Rosa Albert foram presos.

Durante o julgamento, ambos passaram a culpar um ao outro pelo assassinato.

Rosa contou que o amante havia invadido sua casa armado na noite do desaparecimento e havia atirado em Pedro enquanto ela estava no quarto com suas duas filhas. Depois, segundo ela, Albert teria a ameaçado para que ela o ajudasse a desovar o corpo e ficar em silêncio.

Já Albert contou no julgamento que foi Rosa quem ligou para ele pedindo ajuda para se livrar do corpo de Pedro, que havia matado após uma discussão. Eles teriam ido até a represa onde atearam fogo ao carro com o corpo da vítima.

Nas duas versões, ambos haviam tentado incriminar Rúben.

A versão real do caso descoberta pelos investigadores, no entanto, colocava os dois como assassinos conjuntos. A evidência disso foi que, três dias após o assassinato ambos haviam comparecido a um jantar com amigos, onde todos acreditaram que eles tinham reatado o antigo relacionamento.

O resultado foi a condenação de ambos pela morte do policial. Albert ganhou uma sentença de 20 anos de prisão e Rosa de 25, por conta de sua relação conjugal com a vítima.

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Aline ResendeFormada em Marketing e pós graduanda do curso de Língua Portuguesa e Literatura. Trabalha na área de comunicação como Criadora de Conteúdo além de fazer trabalhos de atuação e locução para materiais em vídeo. Pseudo-cinéfila e apaixonada por todo universo Geek.
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