Apesar do papel essencial de trazer entretenimento para o público, diversas produções da Netflix se encarregam da difícil tarefa de promover reflexões. Neste sentido, o drama “Seven Seconds” é um destaque.
Com um enredo de tirar o fôlego, a trama guia os espectadores em uma jornada em busca de justiça e igualdade em um universo pouco propício para isso. Confira, a seguir, se vale a pena assistir ao drama:
Conheça a trama de “Seven Seconds”:
A princípio, a história de “Seven Seconds“ propõe uma crítica social ferrenha sobre o sistema judiciário da América do Norte e os reflexos de uma sociedade racista. Tudo começa quando um garoto negro é atropelado por um policial branco. A princípio, o que seria um “acidente” se torna um estopim para diversos conflitos sociais que emergem pela cidade.
De um lado destes conflitos está KJ Harper (Clare-Hope Ashitey), uma determinada promotora de justiça que tenta se destacar na carreira. Enquanto enfrenta vários problemas pessoais em casa, ela luta para manter-se profissional enquanto luta nos tribunais para que a comunidade local seja atendida e a justiça seja garantida.
Por outro lado, o público também consegue acompanhar os reflexos do acontecimento na vida do responsável pelo crime (Beau Knapp), que busca formas de lidar com a própria culpa. Tudo fica ainda mais intenso quando a mãe do jovem injustiçado, em busca da verdade, decide investigar por si própria sobre o que realmente aconteceu.
Vale a pena assistir a série?
Agora, que conhece o enredo de “Seven Seconds“, deve estar se questionando: vale a pena assistir ao título na plataforma de streaming? Bem, é claro que a resposta para isso irá variar de acordo com o que você está buscando no catálogo. Ainda assim, se procura por uma série cativante e que gere reflexões, talvez seja a escolha ideal.
Com uma trama de tirar o fôlego, “Seven Seconds” faz com que o público compre, rapidamente, as motivações e premissas da protagonista. Por esse motivo, não demora muito para que os espectadores também embarquem nessa luta por justiça em um sistema tão desigual.
Aqui, é claro, a série ainda precisa dos seus “respiros” para reflexões profundas sobre temas complexos – ainda assim, o ritmo é pouco afetado por estes espaços, que geralmente acontecem no desenvolvimento entre dois atos de conflito de interesses.
O que se tem, portanto, é um retrato dramático da vida em sociedade. No microcosmo proposto pelo enredo, o espectador consegue viajar entre os diversos temas abordados de forma bastante fluída. Com isso, não é exatamente uma surpresa quando parte do público afirma que assistiu toda a temporada de uma só vez.
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