Desde que a Netflix passou a divulgar a série original “Rainha Cleópatra“, a produção tem sido aguardada pelos fãs de História que buscam novas visões sobre a figura que marcou o Egito Antigo.
Com uma trama fascinante e grandiosa, a produção original finalmente chegou na Netflix, e promete fazer sucesso durante os próximos dias. Conheça:
Qual é a premissa da série?
É impossível falar sobre o Egito Antigo sem citar uma de suas figuras mais célebres: a Rainha Cleópatra. Neste sentido, a produção original da Netflix tem como premissa mergulhar na vida, nas verdades e nas mentiras que se difundiram através dos anos acerca de uma das figuras mais poderosas do período.
Inicialmente, a produção é pensada como uma série de várias temporadas que se estende sobre a vida das mais diversas rainhas africanas. Na primeira temporada, este drama documental tem como premissa mostrar como a inteligência de Cleópatra foi subestimada pelo passar do tempo frente às suas demais características, como audácia, beleza e vida amorosa.
A série, portanto, pretende mostrar como a rainha se tornou um ícone da cultura egípcia e como sua história vem ganhando novas nuances e descobertas no passar das décadas. A trama, portanto, mergulha profundamente na história e nos jogos políticos da época – além das origens até hoje misteriosas da figura.
O que “Rainha Cleópatra” tem de tão especial?
Caso você consuma conteúdos de cultura pop, o nome de Cleópatra não deve ser tão incomum. Nas mais diversas produções, a poderosa Rainha do Egito já foi representada das mais variadas formas – muitas vezes, negando as origens africanas da personagem com o intuito de “higienizá-la” como uma figura de poder através da ótica eurocêntrica.
O que a série da Netflix busca, portanto, é representar a realidade por trás dos fatos e expor para todos a vida de Cleópatra como realmente era. O título, portanto, ignora o embranquecimento que a figura vem ganhando através dos anos para apresentar uma personalidade racializada cuja inteligência e poder marcaram a história do Egito Antigo.
O que se tem, por fim, é uma produção multifacetada que conduz o público pela história e faz refletir sobre o apagamento identitário dessas personalidades pela História eurocêntrica. Ao misturar fatos históricos com críticas sociais, é uma aula para aqueles que buscam uma visão não apenas expositiva – mas reflexiva – acerca de Cleópatra.
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