Recentemente, o longa dramático “Uma Mãe Contra um País” tem surpreendido os assinantes da Netflix por sua trama cativante e enredo de arrancar lágrimas. Baseado em fatos reais, o título surpreende os espectadores com o realismo dos ocorridos.
Apesar do sucesso, poucos sabem que o filme é baseado em fatos reais. Conheça, a seguir, um pouco mais sobre a verdade por trás do longa:
Conheça a história real por trás de “Uma Mãe Contra um País”:
A trama centram de “Uma Mãe Contra um País” é baseada na história de luta e superação de Sagarika Chakarborty, uma mulher que chocou o país com sua luta para recuperar a custódia dos seus dois filhos. De acordo com ela, contudo, a história apresentada pelo filme é “apena metade” do que realmente passou.
De acordo com ela, sua luta ainda maior se deu após os fatos relatados pela obra, quando ela teve que começar a sustentar não apenas as crianças, mas também seus pais que dependiam financeiramente dela. Estes detalhes, contudo, ficaram de fora do longa de sucesso.
A trama, contudo, apresenta o que ocorreu entre os anos de 2011 e 2013 na vida de Sakarika, quando dois filhos da mulher foram levados por autoridades norueguesas após alegarem que a mulher teria instabilidade mental. Na época, ela se mudou para a Noruega para acompanhar o marido no trabalho, mas voltou para a Índia assim que recuperou a guarda dos filhos.
Na época, a Noruega mantinha uma rede intrusiva que tinha como costume separar crianças dos pais com o suposto pretexto de proteção infantil. Dezenas de crianças foram sepalahadas de suas famílias sob a justificativa de que estas não estariam adequadas para criá-las. Foi o que ocorreu com os filhos de Sakarika.
Outro detalhe que ficou em segundo plano no filme mas ganhou grandes contornos na realidade foi a forma como a disputa criou um grande confronto diplomático entre a Índia e a Noruega. O tumulto, contudo, acabou afetando bastante as crianças envolvidas na situação, que até hoje carregam traumas insuperáveis.
Segundo ela, o que ocorreu após o que foi relatado em “Uma Mãe Contra o País” renderia outro filme. “A história do longa termina comigo ganhando a guarda dos meus filhos. As pessoas saem dos cinemas pensando que meu triunfo me faz viver uma vida confortável. Longe disso. Minha luta na última década foi às vezes mais difícil do que os tempos que passei na Noruega”.
Apesar das dificuldades apresentadas pelo filme, Sagarika hoje conseguiu ter uma carreira estável após se tornar uma executiva de sucesso na Índia. Apesar da extensa jornada de trabalho, ela está satisfeita por sua relação com os filhos: “Acho que tenho sido uma boa mãe para meus filhos, embora tenha ficado longe deles nos últimos dois anos”.
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