Quem acompanha os títulos que têm feito sucesso no catálogo da Netflix recentemente sabe que as produções que se baseiam em fatos reais têm ganhado destaque na plataforma – é este o caso de “A Garota Desaparecida do Vaticano”.
A produção, que foi desenvolvida e gravada na Itália, se debruça sobre o desaparecimento misterioso de uma garota que chocou o país e continua gerando especulações entre os especialistas e estudiosos de crimes reais.
Dividida em 4 partes, a minissérie explora todas as peculiaridades dos ocorridos e promete trazer documentários e gravações inéditas da investigação. Caso você ainda esteja em dúvida se compensa assistir “A Garota Desaparecida do Vaticano” na Netflix, confira algumas informações relevantes a seguir:
Conheça a premissa de “A Garota Desaparecida do Vaticano”:
A produção “A Garota Desaparecida do Vaticano” faz parte de uma parceria inédita entre a Netflix e o diretor Mark Lewis, que ganhou o Emmy de melhor série documental pelo seu trabalho em “Don’t Fuck With Cats: Uma Caçada Online”. Dessa vez, ele volta para trás das câmeras como diretor e roteirista do drama que promete expor tudo o que se sabe sobre o desaparecimento de Emanuela Orlandi, de 15 anos.
A produção, então, retorna até o mês de junho de 1983, quando a garota que residia na Cidade do Vaticano desaparece sob circunstâncias misteriosas. Desde a época, muito se especula sobre o envolvimento do próprio Vaticano no ocorrido. Após ter sumido no caminho de volta para casa, sua família contratou diversos investigadores para resolver o caso, e diversas teorias foram traçadas por eles.
Apesar do Vaticano sempre ter negado a ciência sobre os detalhes do ocorrido, a série não se intimida a mostrar o papel que a instituição exerceu nas investigações e como surgiram as suspeitas que envolve autoridades locais. Aqui, vale destacar que os fatos são apresentados por Pietro Orlandi, verdadeiro irmão de Emanuela, e Andrea Purgatori, jornalista investigativa que cobria o caso para a imprensa, na época.
O grande destaque da produção, contudo, está em seus conteúdos inéditos: de acordo com a Netflix, a série “A Garota Desaparecida no Vaticano” traz depoimentos e provas nunca apresentados antes. “Essas novas vozes pintam um quadro de uma rede sombria de segredos que foram mantidos ocultos a qualquer preço”, revela o documento de divulgação da série.
Vale a pena assistir a série documental na Netflix?
De acordo com as últimas produções que estiveram em alta no catálogo da Netflix, é seguro dizer que as séries e filmes baseados em histórias reais são sucessos quase garantidos entre os assinantes – que cada vez mais, também tem encontrado em documentários surpreendentes uma forma de entretenimento e distração dos problemas do cotidiano.
Nesse sentido, a minissérie documental “A Garota Desaparecida do Vaticano” cumpre um papel importantíssimo ao apresentar aos espectadores um dos crimes mais chocantes e misteriosos da Itália. A forma como a Netflix narra os fatos e distribui verdades à conta-gotas tornam o título perfeito para quem cure o gênero de true crime e busca por títulos que propiciam maratonas rápidas.
Apesar de contar com apenas 4 episódios, a série original não falha em sua missão de revelar, explicitamente, detalhes sombrios e a relação do Vaticano com o desaparecimento da garota. Os depoimentos da família de Emanuela ainda acrescentam notas de empatia e preocupação ao roteiro, que cumpre seu papel de elucidar os fatos como se apresentam.
Aqui, contudo, vale a pena fazer um alerta: por se tratar de uma série que explora as peculiaridades do desaparecimento – e possível crime – real, é bastante provável que “A Garota Desaparecida do Vaticano” não seja muito recomendada para o público mais sensível. Se se enquadra neste grupo, pesquise mais antes de dar o play nos episódios da série.
Assista ao trailer de “A Garota Desaparecida do Vaticano”:
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