Apesar da maioria dos títulos que fazem sucesso na Netflix serem produções originais da plataforma, tem se tornado cada vez mais comum que produções licenciadas também ganhem destaque. É esse o caso da série de drama “Chesapeak Shores”.
Produzida pelo canal norte-americano Hallmark, referência em produções voltadas ao público adulto e familiar, a produção é distribuída internacionalmente pela Netflix, que disponibiliza os episódios simultaneamente com a TV.
Até então, os fãs do título estavam ansiosos para começarem a assistir o 6° e último ano da série original, que contará com 10 episódios inéditos do drama. Como o primeiro capítulo desse novo ano foi exibido ontem pelo canal de origem, a Netflix disponibilizou o episódio na manhã desta segunda-feira (15).
Intitulado “O Melhor Ainda Está Por Vir” (The Best is Yet To Come), o capítulo é centrado em mostrar a família O’Brien se reunindo após o incidente que envolveu Connor no final da última temporada. Além disso, o episódio também mostra as irmãs de Abby tentando descobrir para quem a personagem ligou e como David e Jess reagem às notícias desanimadoras.
Com o sucesso proeminente da série, que deve escalar no Top 10 da plataforma de streaming a medida que seus episódios são disponibilizados, semanalmente, muitos assinantes da Netflix devem estar se questionando se compensa assistir ao título na plataforma. Confira, a seguir, nosso veredito a esse respeito:
Vale a pena assistir “Chesapeak Shores” na Netflix?
Para chegar a um veredito mais apropriado a esse respeito, é necessário – antes de mais nada – compreender qual é a premissa da produção: apresentada como um drama serializado, o título mostra a personagem Abby O’Brien deixando a conturbada Nova York para voltar ao lugar onde nasceu: a pequena cidade de Chesapeak Shores. Inicialmente relutante, ela aceitou retornar após receber uma ligação desesperada de sua irmã, que está reformando uma pousada da família.
No intuito de ajudar Jess, sua irmã mais nova, a protagonista logo se adapta ao contexto interiorano da cidade, já que seu trabalho, o divórcio recente e suas duas filhas mantiveram sua mente suficientemente ocupada. Nesse contexto, contudo, a personagem passa a conflitar com algumas questões que envolvem o passado de sua família e a presença do seu primeiro amor, Trace Riley.
É nesse contexto que, por 5 temporadas, “Chesapeak Shores” tem conquistado um público cada vez maior com seus conflitos dramáticos, surpresas sobre o passado e reviravoltas instigantes. A série, portanto, é uma recomendação perfeita para quem gosta de dramas que apesar de rotineiros, trazem em seu enredo uma forte carga emocional e reflexões interessantes.
O contexto interiorano e familiar faz com que “Chesapeak Shores” seja uma série leve e simplificada, o que significa que seus espectadores não precisarão de um extenso trabalho mental para entender sua trama e conflitos. Ideal para um entretenimento despretensioso, o título promete continuar fazendo sucesso entre os assinantes da Netflix que buscam algo leve e emocionante para assistir.
O lançamento semanal dos episódios também garante que os assinantes que começarem a série por agora consigam alcançar, em poucos dias, o 6° e último ano da série, cuja exibição deve encerrar apenas em outubro. Ainda a esse respeito, por ser uma produção semanal, os assinantes conseguirão apreciar o drama sem a celeridade e a pressa demandada por outros títulos e ansiedade habitual.
Em um caráter comparativo, o público da Netflix que aprecia séries como “Virgin River“, “Ginny e Georgia” e “Doce Magnólias” também devem se apaixonar pelos acontecimentos instigantes de “Chesapeak Shores“, cuja premissa se aproxima bastante com a desses títulos e promete, assim como os demais, se tornar um fenômeno dentro da plataforma.
Assista ao trailer de “Chesapeak Shores”:
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