O documentário Sly revela detalhes surpreendentes sobre a vida de Sylvester Stallone, desde sua infância difícil até seu sucesso em Hollywood.
O documentário está no top 10 da Netflix, e nele, Stallone reflete sobre sua carreira, projetos atuando e escrevendo, e revela arrependimentos em sua vida profissional.
O filme inclui entrevistas com amigos, colegas de elenco e críticos, como Arnold Schwarzenegger, Henry Winkler, Talia Shire e Quentin Tarantino, e entre as diversas histórias contadas, algumas revelações surpreendentes acabam chocando o espectador.
Sua paralisia facial foi causada no nascimento
Sylvester Stallone revela no documentário que sua paralisia facial parcial, resultando em seu sorriso torto e fala arrastada, foi causada por danos nos nervos durante o parto.
Ele compartilha que sua mãe entrou em trabalho de parto enquanto estava em um ônibus, e que o parto precisou ser feito às pressas em uma casa de caridade próxima, sem nenhuma estrutura para isso. Possivelmente a demora no parto, ou algum erro, resultaram na paralisia que, de uma forma ou outra, se tornou uma marca registrada do ator.
Ele e o irmão sofriam abusos dos pais
Um dos momentos mais chocantes de Sly, é quando Stallone e seu irmão relatam como era a relação familiar deles com os pais desde a infância.
Sly revelou que ele e seu irmão cresceram “vivendo com muita dor” devido aos abusos físicos e verbais que sofreram de seus pais. O ator relata que seu pai era um homem puramente físico e costumava resolver tudo com violência, incluindo uma ocasião em que o agrediu publicamente durante uma partida de polo:
Ele (o pai) saiu da arquibancada, me agarrou pelo pescoço, me jogou no chão, pegou o cavalo e saiu do campo. E eu deitei lá e disse: “Nunca mais quero ver um cavalo em toda a minha vida,” revelou o astro.
Enquanto isso, seu irmão, Frank Jr., relatou que sua mãe também era abusiva e usava uma escova de cabelo velha e as unhas para puni-los.
Seu pai tinha inveja do próprio filho
Stallone revela no documentário que seu pai estava com ciúmes de seu sucesso em Hollywood. O cineasta John Herzfeld lembra que o pai de Stallone estava competindo com ele, e tudo piorou ainda mais quando Rocky ganhou as estatuetas no Oscar.
Segundo o cineasta, Frank Sr. lhe entregou um roteiro sobre o que ele chamou na época de “o verdadeiro Rocky” escrito por ele mesmo. Herzfeld negou o projeto, obviamente, e o pai de Stallone não ficou feliz com isso.
Outro exemplo da inveja que o pai sentia do próprio filho foi justamente o polo, que Sly chegou a ser classificado para competir nacionalmente, e toda a atenção que o filho vinha recebendo desagradou Frank Sr., segundo o irmão de Sylvester, Frank Jr. que acredita que o irmão poderia ter conquistando grandes feitos no esporte não fosse o tratamento que recebia do pai.
Rivalidade com Schwarzenegger o fez assinar para um filme horrível
No documentário, Stallone revela a extensão da rivalidade que ele e Arnold Schwarzenegger, nutriam nos anos 80 e 90, já que os dois competiam pelos mesmos papéis de ação em Hollywood.
A competitividade dos dois era gigante, e em uma ocasião ambos receberam o roteiro para uma comédia. Mesmo sem interesse, Schwarzenegger não fez questão de recusar o papel, apenas para atiçar o desejo do rival pelo papel horrível.
Isso resultou em Stallone sendo “enganado” por Schwarzenegger, e assinando contrato para o filme Pare, se não mamãe atira, que é considerado um dos piores filmes de sua carreira. Ambos contam o fato em grande tom de brincadeira, já que hoje em dia são grandes amigos.
Outra pessoa teria interpretado Apollo Creed em “Rocky”
Uma das revelações mais surpreendentes do documentário é que o lendário boxeador profissional Ken Norton deveria ter interpretado o personagem Apollo Creed no filme Rocky. No entanto, Norton desistiu dois dias antes das filmagens começarem.
Assim, Stallone e a produção do filme chegaram ao nome de Carl Weathers para o papel, ator que imortalizou para sempre o personagem e deu vida a Apollo também nos outros filmes da franquia.
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