O catálogo de filmes de ação da Netflix ganha um novo representante esta semana: “Anônimo”, filme de 2021 que chega ao serviço de streaming na segunda-feira (04/12).
A produção, que evoca o estilo de filmes de ação de sucesso como as sagas “John Wick” e “Duro de Matar”, entrega sequências cheias de adrenalina e um protagonista com uma história de redenção violenta.
Sinopse de ‘Anônimo’
“Anônimo” (2021) segue a vida de Hutch Mansell (Bob Odenkirk), um homem comum, pai e marido que leva uma existência apática, evitando conflitos a todo custo.
A pacificidade de sua vida é abalada quando ladrões invadem sua casa. Hutch, relutante em reagir de forma agressiva, se decepciona e fica em dúvida sobre sua identidade, o que desagrada sua família.
Mas as repercussões desse incidente despertam uma fúria adormecida, enviando Hutch para um caminho repleto de violência e vingança.
Elenco e Produção de Anônimo
Bob Odenkirk, bastante conhecido por seu papel como Saul Goodman nas séries “Breaking Bad” e “Better Call Saul”, assume o papel de Hutch Mansell.
O ator, habilidoso em interpretar personagens complexos e carismáticos, encara um desafio diferente conforme se aventura pelo gênero de ação, mostrando uma faceta até então pouco vista no decorrer de sua carreira.
Ao lado de Odenkirk, “Anônimo” conta com um elenco diversificado, incluindo nomes como Aleksei Serebryakov (Leviatã) e Connie Nielsen (Gladiador).
Dois atores conhecidos que adicionam um toque de experiência ao grupo são Michael Ironside (Top Gun) e Christopher Lloyd, famoso pelo papel do Dr. Emmett Brown da trilogia “De volta para o Futuro”.
A direção fica por conta de Ilya Naishuller, conhecido por “Hardcore Henry”, e o roteiro é de Derek Kolstad, criador da saga John Wick. Para completar, a produção é assinada por David Leitch, um dos diretores do primeiro filme de John Wick.
Pontos fortes e pontos fracos do filme
O ponto alto do filme “Anônimo” é a atuação de Bob Odenkirk, que vai além dos papéis cômicos para os quais é mais conhecido e entrega uma performance crível de um homem comum forçado a enfrentar seus demônios internos.
As cenas de ação são magistralmente coreografadas, cada golpe e movimento refletem uma dança violenta que consegue manter o público vidrado na tela.
O estilo de montagem do filme também recebe elogios por sua agilidade e fluidez, tornando as cenas de ação ainda mais frenéticas e emocionantes.
Além disso, a contribuição de Christopher Lloyd como o pai de Hutch é outra peça chave que adiciona qualidade e carisma ao filme.
Por outro lado, o filme enfrenta suas falhas quando se debruça sobre o drama dos personagens. As relações familiares e as motivações por detrás das ações do protagonista são exploradas de maneira superficial, o que pode deixar o espectador querendo mais profundidade.
O mesmo ocorre com o antagonista, interpretado por Aleksei Serebryakov, que mesmo executando bem seu papel, acaba por não ser tão desenvolvido quanto necessário, subtraindo a credibilidade necessária para um vilão memorável.
Apesar disso, esses elementos não chegam a minar a força de “Anônimo”, pois o cerne do filme claramente está na sua capacidade de entreter com sequências de tirar o fôlego e um herói que se mostra muito mais complexo do que um simples homem pacato.
“Anônimo” chega na Netflix nesta segunda, dia 04 de dezembro.
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