A verdade sinistra sobre Enfermeira, nova minissérie da Netflix

Algo popular no mundo do entretenimento são programas no estilo true crime, e a Netflix está repleto deles. Recentemente chegou ao serviço de streming mais uma minissérie que conta uma história de crimes reais, Enfermeira.

A trama conta a história de uma enfermeira que desconfia que a necessidade de atenção de sua colega de trabalho pode estar ligada à morte de vários pacientes.

A história se baseia em crimes reais que aconteceram em um hospital dinamarquês Nykøbing Falster, onde uma enfermeira foi condenada pelo homicídio culposo de quatro pacientes.

O elenco da série inclui Fanny Louise Bernth como Pernille Kurzmann Larsen, Josephine Park como Christina Aistrup Hansen, e Peter Zandersen como Niels Lundén.

Hansen foi chamada de ‘demônio da morte’ por um promotor

De acordo com o Looper, Enfermeira conta a história de Christina Aistrup Hansen através de quatro episódios. Ela foi condenada em 2016 depois de várias acusações de assassinato e tentativa de homicídio de pacientes do Hospital Nykøbing Falster, na Dinamarca.

Segundo as evidências apresentadas, ela usava um mistura de morfina e outras drogas para causar danos aos pacientes e então se tornar um heroína.

O julgamento de Hansen foi supervisionado por três juízes, e todos chegaram ao mesmo veredicto: culpada. O promotor Michael Boolsen disse na época do julgamento:

“Os pacientes eram figurantes em uma peça horrível. Se você for internado em um hospital, espera atendimento profissional e adequado que seja profissionalmente competente. Mas o que os quatro pacientes aqui receberam? Um tratamento pouco profissional, incompetente e inadequado, onde se falava regularmente em assassinato. É possível imaginar algo mais agravante? A réu não era um anjo da morte, ela era um demônio da morte”.

Josephine Park como Christina Aistrup Hansen e Fanny Louise Bernth como Pernille Kurzmann Larsen em Enfermeira (Reprodução / Netflix)
Josephine Park como Christina Aistrup Hansen e Fanny Louise Bernth como Pernille Kurzmann Larsen em Enfermeira (Reprodução / Netflix)

O julgamento teve mais de 70 testemunhas

Christina Aistrup Hansen foi presa em 1º de março de 2015. As vítimas da enfermeira forma dois homens e uma mulher entre 2012 e 2015, e a 4ª vítima sobreviveu ao envenenamento. Todos os pacientes tinham mais de 65 anos e apresentavam sinais toxicológicos semelhantes em exames de sangue.

Mais de 70 testemunhas se apresentaram ao longo do julgamento de Hasen, e todos atestavam que ela tentava deliberadamente prejudicar os pacientes. Uma avalição psicológica mostrou que Hansen não estava mentalmente doente, mas ela apresentava características de egocentrismo e necessidade constante de excitação.

Hansen conseguiu ter sua sentença diminuída

A enfermeira foi condenada com prisão perpétua, além de ser obrigada a pagar 46.000 euros às famílias das vítimas que morreram, e mais 2.700 euros para a vítima que sobreviveu.

Contudo, em 2017, Hansen recorreu ao veredicto, e embora todo o tribunal considerasse ela culpada, a prisão perpétua foi reduzida para apenas 12 anos. Além disso, as acusações mudaram de homicídio para tentativa de homicídio culposo.

Sergio ScarpaFormado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
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