A chocante história real de “Um Crime Americano”

O filme “Um Crime Americano” é um drama de horror criminal que chocou o público quando foi lançado em 2007. Baseado em uma história real, o filme retrata os terríveis eventos que culminaram na morte de Sylvia Likens, uma jovem vítima de tortura e abuso em Indiana, nos Estados Unidos.

A história perturbadora e seus desdobramentos são um retrato alarmante da crueldade humana que merecem ser trazidos à tona.

Resumo do que você vai ver aqui:

  • O filme “Um Crime Americano” retrata a história real do assassinato de Sylvia Likens;
  • Sylvia e sua irmã Jenny foram deixadas aos cuidados de Gertrude Baniszewski;
  • Sylvia sofreu abusos físicos e psicológicos, culminando em sua morte precoce.

Sobre o filme “Um Crime Americano”

“Um Crime Americano”, dirigido por Tommy O’Haver, é um drama de horror criminal que se baseia em uma história real chocante. Atualmente, ele está disponível no Brasil através da Assinatura Premium do Amazon Prime Video.

O filme lançado em 2007 conta a história de Sylvia Likens, uma adolescente de 16 anos que foi brutalmente torturada e assassinada.

O elenco do filme conta com as atuações marcantes de Elliot Pagea e Catherine Keener, que dão vida aos personagens envolvidos nesse trágico caso.

A história real de Sylvia e Jenny Likens que inspirou o filme “Um Crime Americano”

Sylvia Likens

A história real por trás de “Um Crime Americano” é ainda mais perturbadora do que a ficção retratada nas telas. Sylvia e sua irmã, Jenny, foram deixadas sob os cuidados de Gertrude Baniszewski enquanto seus pais, artistas cincenses, viajavam pelo país. O que era para ser uma moradia temporária se transformou em um pesadelo indescritível para Sylvia.

Gertrude, motivada principalmente por dinheiro, decidiu cobrar uma taxa semanal de $20 para cuidar das irmãs. No entanto, quando os pagamentos deixaram de ser realizados, a situação rapidamente se deteriorou. Gertrude começou a abusar fisicamente de Sylvia, o que incluía espancamentos, queimaduras de cigarro e abusos sexuais. O tormento não se limitava a Gertrude, seus filhos também participavam das agressões.

Sylvia foi forçada a descer as escadas do porão, onde era frequentemente torturada pelos filhos de Gertrude e até mesmo por crianças da vizinhança. Apesar dos diversos momentos em que poderia ter buscado ajuda, Sylvia se viu impossibilitada de compartilhar seu sofrimento com alguém. Ela acreditava que falar sobre o abuso apenas pioraria sua situação e, infelizmente, essa crença a impediu de receber a ajuda que tanto precisava.

A tortura e negligência de Gertrude Baniszewski resultaram na morte trágica de Sylvia em 26 de outubro de 1965, aos 16 anos. Sua irmã, Jenny, testemunhou contra Gertrude no julgamento e revelou os atrozes abusos pelos quais passou ao longo do tempo em que estiveram sob sua guarda.

Gertrude e sua filha, Paula, foram consideradas culpadas pela morte de Sylvia, enquanto outros envolvidos foram condenados por homicídio culposo e receberam pena de prisão.

O julgamento de Baniszewski

Gertrude Baniszewski

O julgamento de Gertrude Baniszewski revelou a magnitude da crueldade que ela infligiu a Sylvia e Jenny. As evidências apresentadas no tribunal chocaram a todos que acompanharam o caso. A justiça prevaleceu com a condenação de Gertrude e Paula pelos crimes cometidos contra Sylvia, e outros envolvidos também foram considerados responsáveis pelo homicídio culposo.

Apesar de condenada a prisão perpétua, Gertrude saiu da prisão em 4 de dezembro de 1985 devido ao bom comportamento. Ela viajou para Iowa e morreu de câncer de pulmão cinco anos depois, aos 94 anos.

Alexandre Garcia PeresEditor do Sobre Sagas e Analista de SEO da WebGo/Content. Raramente ri com filmes e prefere muito mais um dramão. Sempre conta os dias pelos próximos filmes do Tarantino, da Pixar e do Studio Ghibli e frequentemente reassiste os mesmos filmes na dúvida do que assistir. Pela formação em Letras, tem pavor de adaptações ruins de livros e sente um leve prazer ao assistir filmes muito ruins, especialmente os que passam na TV aberta. No tempo livre, gosta de tocar violão/guitarra, jogar videogame e brincar com um dos seus 12 gatos.
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