Na manhã dessa sexta-feira (26), a HBO deu a notícia tão aguardada pelos fãs de A Casa do Dragão antes mesmo do esperado.
A série recebeu sinal verde para a produção de uma 2ª temporada após sua estreia ter batido o recorde como produção mais vista da história da HBO Max, superando os números da série Euphoria (antiga líder) em mais de 60%.
No comunicado oficial feito pela vice-presidente de programação da HBO, Francesca Orsi, ela reiterou o quão orgulhosa a empresa está de A Casa do Dragão.
Estamos muito orgulhosos do que toda a equipe de A Casa do Dragão conseguiu com a primeira temporada. […] Não poderíamos estar mais animados para continuar dando vida à saga épica da Casa Targaryen com a segunda temporada.”
Apesar de uma anúncio provavelmente causar furor entre os fãs, ele acabou sendo um tanto manchado devido à críticas que surgiram na internet, inclusive de organizações de caridade do Reino Unido, desde que o primeiro episódio da nova série foi lançado no último domingo (21).
ATENÇÃO: SPOILES do primeiro episódio abaixo.
Assistida por milhões de pessoas em todo o mundo, a prequel de Game of Thrones vem recebendo duros comentários de instituições que lidam com mortes neonatais e pessoas em luto por ter ignorado a menção de um “alerta de gatilho” antes da exibição da trágica e chocante cena do parto que ceifou a vida de uma mãe e seu bebê durante a estreia do programa.
A diretora da Sands Institution, Jen Coates, disse em entrevista à BBC o quão importante é que programas como A Casa do Dragão alertem as pessoas sobre o que será mostrado em tela, especialmente devido a enorme audiência que retém.
Com 13 bebês morrendo todos os dias no Reino Unido, a situação afeta diretamente uma enorme comunidade de pessoas. Dessa forma [com os alertas], as pessoas podem estar melhor equipadas com o conhecimento e tomar uma decisão informada para assistir ou pular cenas ou episódios específicos”, disse Coates.
Na cena criticada, o rei Viserys toma a decisão de permitir que uma cesariana improvisada seja feita em sua rainha, o que acaba acontecendo com ela consciente.
No final, ficamos sabendo que a “cirurgia” fracassou, e além de matar Aemma, o bebê real viveu por apenas algumas horas.
Miguel Sapochnik, showrunner da série, havia comentado anteriormente à imprensa que consultou um grande números de mulheres antes de decidir incluir a cena no roteiro. A falta de alerta antes do episódio, no entanto, parece ter feito com que seus esforços fossem descreditados por parte do público.
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