5 coisas mais decepcionantes na primeira parte de Rebel Moon da Netflix

Rebel Moon Parte 1: A Menina do Fogo estreou na Netflix na sexta-feira, 22 de dezembro, e apesar de ter conquistado um lugar entre as produções mais assistidas no ranking mundial, está longe de ser um filme perfeito.

Com diversas referências a grandes clássicos do cinema de ficção científica, Rebel Moon é uma produção de grandes proporções, com um ótimo elenco, porém, o épico espacial de Zach Snyder também tem muitas falhas que, sinceramente, tornaram o longa abaixo do esperado.

Confira 5 pontos realmente decepcionantes de Rebel Moon.

Roteiro preguiçoso

Rebel moon coisas decepcionantes na parte 1

Pois é, ao concluir a sessão de Rebel Moon fica meio óbvio o porque de o roteiro do filme ter sido descartado pela LucasFilm como uma história Star Wars.

Apesar de ter boas ideias iniciais, a verdade é que toda a ideia do filme é bastante simplista e “mais do mesmo”. Snyder não conseguiu fugir dos clichês que imperam em filmes sobre guerras entre o bem e o mal, redenção e tentativa de salvar “fracos e oprimidos”.

Um ótimo exemplo é a reunião dos aliados de Kora (Sofia Boutella) que não poderia ter sido executada de maneira mais previsível e rasa. Enfim, decepcionante.

Mais um uso excessivo da câmera lenta

Afinal, qual é a obsessão de Zach Snyder com a câmera lenta?

O diretor ficou marcado lá na metade da primeira década dos anos 2000 por sua direção muito boa do filme 300, que contava com cenas realmente impressionantes (para a época) em câmera lenta. Mas após o longa, o cineasta nunca mais desapegou desse recurso e o coloca em absolutamente todos os seus filmes. E o pior, de forma excessiva.

Rebel Moon não é uma exceção, e novamente o uso da câmera lenta aqui, além de desnecessária em vários momentos, torna várias passagens do filme cansativas, por vezes tirando a atenção do que poderiam ser ótimas performances coreográficas dos atores.

“Reviravolta” que não surpreendeu ninguém

Atenção, spoiler.

Sem a menos dúvida, o ponto mais decepcionante de Rebel Moon Parte 1 foi justamente a passagem que deveria trazer o climax da luta final do longa: uma traição por, olha só, o caçador de recompensas do time!

Convenhamos, qualquer um que tenha assistido ao menos um filme de Star Wars, ou qualquer drama espacial, sabia que isso iria acontecer no momento em que Kai (Charlie Hunam) surge no bar e oferece ajuda “sem segundas intenções” à Kora. Mais um exemplo do quanto o roteiro do primeiro filme é preguiçoso e previsível.

Desfoque em várias cenas

Ainda em relação às decepções com a estética do filme, outro ponto que incomodou muitos espectadores que consideram a fotografia ponto fundamental do filme, foi o visível “desfoque” do CGI do longa.

O resultado bem abaixo da média, é resultado da ideia de Snyder de criar lentes de câmera personalizadas, dando à algumas cenas um ar “retrô futurista” que não funciona pra todo mundo. Assim, ao invés dos cenários límpidos e nítidos que o filme poderia ter, o que percebemos são diversos fundos “borrados”, parecendo baixa definição.

Tirando Kora e Kai, nenhum personagem conquista o público

Por fim, apesar do talento reconhecido do elenco e de seus esforços, a verdade é que, tirando a protagonista e o personagem de Charlie Hunam, nenhum personagem é memorável ou realmente carismático.

O problema, como citado antes, é que cada um deles é inserido na trama de forma tão superficial, como se realmente estivessem ali apenas para cumprir um cronograma, que ninguém consegue se destacar aos olhos do público, sendo quase todos desinteressantes. Uma pena!

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Aline ResendeFormada em Marketing e pós graduanda do curso de Língua Portuguesa e Literatura. Trabalha na área de comunicação como Criadora de Conteúdo além de fazer trabalhos de atuação e locução para materiais em vídeo. Pseudo-cinéfila e apaixonada por todo universo Geek.
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